Por

Claudio Caterinque

Repórter

No primeiro dia da Primavera, o avanço de um sistema frontal provoca um aumento da instabilidade no Espírito Santo e pode ocorrer chuvisco, chuva fraca, nesta quarta-feira em todo o Estado ao longo do dia. As informações são da Coordenação de Meteorologia do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).

De acordo com o órgão estadual, as temperaturas diminuem e os ventos ganham força neste início da estação das flores, com possibilidade de rajadas em alguns trechos do território capixaba.

 

DIA DE SÃO MATEUS

No entanto, nesta terça-feira (21), último dia do Inverno no Hemisfério Sul e aniversário dos 477 anos de colonização do solo mateense, o tempo segue quente e ensolarado em todo o Espírito Santo até o final do dia.

Conforme a previsão do Incaper, no começo da noite, o avanço de uma frente fria pelo litoral provoca um aumento de nuvens, com possibilidade de chuvisco e chuva fraca no sul do Estado. “O vento fica acelerado no litoral, com possibilidade de rajadas entre o litoral sul e o metropolitano”.

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Influência da estação nas chuvas

 

Brasília – A Primavera que começa nessa quarta-feira (21) marca um novo trimestre climático no Brasil. A estação significa o retorno das chuvas regulares pelo País e, apesar de ter seu início ainda neste mês, a Primavera começa a apresentar maiores resultados apenas a partir de outubro.

As estimativas são da meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Andrea Ramos. Segundo ela, as previsões climáticas de setembro ainda são um conjunto da estação anterior, o Inverno, com a Primavera, e por isso só é possível prever maiores níveis de chuva no próximo mês.

Com exceção da Região Nordeste, pode-se esperar níveis de chuva espalhados por todas as regiões no início da estação, principalmente em uma faixa que se estende desde o oeste do Amazonas e Acre até a Região Sudeste do País, passando pelo Centro-Oeste. Apenas no mês de dezembro que os níveis se intensificam e também atingem o Nordeste brasileiro.

 

CRISE HÍDRICA

Em relação às regiões com baixos níveis de reservatórios, a meteorologista Andrea Ramos destaca que algumas delas ainda podem receber acumulados de chuva abaixo do esperado. Porém, ela explica que este cenário já é estabelecido por anos:

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“Nessas bacias, nós estamos há pelo menos quatro anos com chuva abaixo da média, por isso que estamos nessa questão de crise hídrica. A questão maior é que foram anos com chuva abaixo da média e você vai acumulando, ao longo dos anos, esse déficit.”

Segundo acompanhamento da Agência Nacional de Águas (ANA), a seca ficou mais forte em 15 estados de junho para julho deste ano: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. (Com informações de Brasil61)

Foto do destaque: Queila Benicá/TC Digital

 

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