Diante das evidências, a PRF encaminhou o indivíduo para a unidade operacional, qualificando-o, a princípio, pelo crime de matar, perseguir, caçar, apanhar, e vender espécimes da fauna silvestre
Na noite da última sexta-feira (31), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Amapá realizou uma operação de fiscalização de trânsito que resultou na apreensão de animais silvestres da espécie Jupará mortos, em Oiapoque.
Durante a abordagem de um veículo, a equipe da PRF questionou o condutor sobre seu trajeto. O motorista informou que estava vindo de um terreno na BR-156, próximo à aldeia do Manga. Ao solicitar os itens de porte obrigatório do veículo, os policiais identificaram uma mochila camuflada com manchas de sangue no porta-malas. Ao investigar, constataram que a mochila continha dois macacos mortos, com características de caça.
Uma busca mais detalhada no veículo revelou uma lanterna de cabeça e outra mochila camuflada, contendo uma faca. Questionado sobre os macacos, o condutor afirmou que não havia caçado os animais naquela data, mas que os havia comprado com a intenção de consumi-los com sua família.
Diante das evidências, a PRF encaminhou o indivíduo para a unidade operacional, qualificando-o, a princípio, pelo crime de matar, perseguir, caçar, apanhar, e vender espécimes da fauna silvestre. Foi elaborado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) para formalizar a infração.
Os corpos dos animais foram destinados ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). No entanto, devido à ausência de pessoal no local, os corpos dos macacos foram doados para a aldeia indígena Manga, localizada no km 805 da BR-156.
A PRF reitera seu compromisso com a proteção da fauna silvestre e a aplicação das leis ambientais para garantir a preservação das espécies e do meio ambiente.
