O prefeito Daniel Santana enviou resposta ao Legislativo Municipal admitindo reunião com os vereadores porém ele convidou o presidente da Câmara de São Mateus, Jorge Recla, o Jorginho Cabeção, para comparecer ao Centro Administrativo da Prefeitura para acertar os termos da reunião institucional. Ouvido pela Rede TC, o presidente da Câmara disse que recebe com alegria o aceite do prefeito, mas se disse surpreso com o fato dele não ter marcado dia e também com a indicação de Daniel de que a reunião deveria acontecer na Prefeitura.

Jorginho disse que tomou a decisão de convocar a reunião com a proposta de superar as dificuldades políticas entre os poderes e que o convite formulado para acontecer na Câmara de São Mateus, onde espera que de fato que o encontro seja realizado. O presidente salientou ainda que esperava que o prefeito já tivesse marcado a data e o horário dessa reunião que considera proveitosa para o desenvolvimento das atividades do Município em benefício da população. Na carta, o prefeito ainda reclama de alterações feitas pelos vereadores no orçamento municipal de 2019.

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O presidente do Legislativo Municipal voltou a defender as alterações implementadas durante a tramitação do projeto de lei orçamentária, atribuição e dever legal dos vereadores. De acordo com Jorginho, as emendas são todas de obras necessárias e que atendem aos anseios populares, tais como: R$ 2,5 milhões para construção de galeria pluvial no entorno do Mercado Municipal; R$ 2,5 milhões para substituição da iluminação pública por lâmpadas de led; R$ 5 milhões para a construção de galeria pluvial na área central de Guriri; e R$ 5 milhões para serem investidos em patrulha mecanizada para atender a forte atividade agrícola do Município.

Ainda conforme explicou o presidente da Câmara, outros R$ 11 milhões serão aplicados em obras indicadas pelos 11 vereadores para beneficiar diretamente nas comunidades representadas por eles. Jorginho salienta que as alterações resultam num valor total de R$ 26 milhões de investimentos em obras no Município. São obras que os vereadores, que conhecem a realidade, andam nas comunidades, recebem essas reivindicações, seriam executadas pelo Município, em proveito da população, indicadas pelos parlamentares por dever de ofício, conforme argumentou Jorginho Cabeção.

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Esta situação normalmente acontece no orçamento do governo estadual, que tem obras indicadas pelos deputados estaduais, e também no orçamento da União, onde deputados federais e senadores indicam obras para que o Governo Federal execute nos estados e municípios conforme aprovado em plenário, por atribuição constitucional. Essa medida, de os vereadores indicarem obras de acordo com aquelas reivindicações que recebem, já existia desde os governos dos prefeitos Lauriano Zancanela e Amadeu Boroto.

Jorginho disse estar tranquilo e disposto a fazer todos os esforços para chegar a bom termo, mas considera que o local adequado para fazer a reunião é na Câmara de São Mateus, porque foi ele quem tomou a iniciativa do convite, e não o prefeito.

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