Ao comemorar 38 anos de emancipação administrativa e política, Jaguaré atinge uma nova marca história. Com uma evolução e crescimento constante, atualmente, segundo dados do IBGE de julho deste ano, a população estimada do Município é de 30.477 habitantes. A estimativa em 2018 era de 29.904. Grande parte dos moradores da área urbana está concentrada na Cidade e a população masculina supera a feminina.

Também houve evolução no eleitorado de Jaguaré em relação às eleições de 2018. Em novembro deste ano, segundo estimativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número de eleitores registrados no Município foi de 21.436, contra 21.348 em outubro de 2018.

A base econômica do Município ainda é o café, mas a diversificação agrícola, sobretudo a fruticultura e o cultivo da pimenta-do-reino, que tiveram um grande incremento nesta última década, já é uma realidade entre os produtores que desejam aumentar a renda.

GEOGRAFIA

Localizado na Microrregião Nordeste do Espírito Santo, os 659.751 km² de Jaguaré confrontam-se ao norte com São Mateus, a oeste com Vila Valério, a leste sul com Linhares, e ao sul com Sooretama. Na ocasião da emancipação, o Município só possuía dois distritos: o da sede e o de Barra Seca. O distrito de Nossa Senhora de Fátima foi criado em 1992 e é formado pelas comunidades de Nossa Senhora de Fátima, Vargem Grande, São João Bosco e Barra Seca Velha.

O distrito da sede é formado pela Cidade, Córrego das Abóboras, Giral, Santa Maria Gorete, São Brás, Córrego da Areia, São José do Jaguaré, São Paulo, Japira, Bom Jesus, Assentamento XIII de Setembro, Aracati e Santo Anjo. Fazem parte do distrito de Barra Seca, as comunidades de Barra Seca, São João do Estivado, Palmito, Palmitinho, Zanelato, Água Limpa, São Roque, São Domingos e Caximbau.

O padroeiro São Cipriano dá nome à Matriz inaugurada em 1961 pelo bispo Dom José Davit, padre Aldo Gerna e o prefeito Othovarino Duarte Santos, quando Jaguaré ainda fazia parte do território do Município de São Mateus.

FORMAÇÃO

Com o objetivo de organizar e coordenar a colonização de Jaguaré, chegava por essas terras, em junho de 1946, uma caravana com 14 agricultores mais um representante do Governo do Estado, Sr. Bértolo Malacarne. Inicialmente esses agricultores fixaram-se no ponto chamado Ponte do Rio Barra Seca. Dali partiam para a colonização das terras. A exploração agrícola e extração da madeira foram fatores decisivos no processo de desenvolvimento.

O território que hoje compreende o Município de Jaguaré, de terras férteis e devolutas, foi explorado por esses agricultores, procedentes de Jaciguá, Município de Cachoeiro de Itapemirim. A povoação fundada pelos primeiros colonizadores recebeu a denominação de Lagoa de Jaguaré, nome de um capim que existia em abundância na época. Com o tempo, a lagoa foi desaparecendo e o povoado passou a ser denominado Jaguaré.

(Fontes: IBGE e TSE)

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