A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (9) a Operação Rolo Stones. O objetivo é obter elementos de provas para interromper suposta ação criminosa dedicada ao cometimento de extração mineral ilegal e usurpação de bens da União no interior do Espírito Santo.

Policiais federais da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico (DELEMAPH) cumpriram dois mandados de busca e apreensão em Venda Nova do Imigrante.

A PF detalha que as investigações se iniciaram após a verificação de que uma empresa, sem qualquer licença do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema) ou autorização de lavra da Agência Nacional de Mineração (ANM) admitiu ter extraído entre os anos de 2018 e 2020 o equivalente a 25 mil metros cúbicos de granito, num valor aproximado de 8 R$ milhões.

“A Polícia Federal no Espírito Santo tem dado destaque para as investigações que tem os crimes ambientais como pano de fundo. Nos últimos meses, como exemplos, foram realizadas as operações Ikatere, Thera, Aveas Corpus e Ibirapitanga, operações que tinham por objetivo a repressão aos crimes contra a fauna e a flora” – frisa.

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A operação desta quarta-feira visa um outro importante ativo ambiental, os recursos minerais e sua regular e legalizada exploração.

“Definitivamente os crimes ambientais são prioridade para a Superintendência da Polícia Federal no Espírito Santo e, no caso de hoje, ainda mais, pois o segmento do mármore e granito sabidamente é um dos mais destacados na economia capixaba e ações desta natureza responsabilizam empresas que atuam em desacordo com as regras e normas impostas ao setor, beneficiando todos aquelas que prezam pela atuação correta e socialmente responsável” – sustenta a PF.

CRIMES E PENAS

Os investigados poderão responder pela prática de Extração Mineral Ilegal (Art.29 da lei 9605/98 – pena de detenção de seis meses a um ano, e multa) e Usurpação de Bens da União (Art. 2º da Lei 8.176/91 – pena de detenção de um a cinco anos, e multa).

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