WILLIAM CARDOSO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Duas mulheres que seriam usadas como “mulas” para transporte de drogas para o exterior foram resgatadas de cárcere privado, na sexta-feira (27), em Mogi das Cruzes (Grande SP). Durante a ação policial, um nigeriano suspeito de participar do esquema foi preso no local em flagrante. Por volta das 12h30, policiais militares da 2ª companhia do 17º BPM foram chamados para atender uma denúncia de que mulheres eram mantidas reféns na rua Dona Áurea Martins dos Anjos, no bairro de Jundiapeba.
Quando chegaram ao local, os PMs ouviram o choro de uma pessoa. Os policiais, então, decidiram cortar o cadeado que impedia o acesso e invadiram a casa.
Ao entrar na casa, os PMs encontraram duas vítimas recolhidas em um dos cômodos. Segundo os policiais militares, um nigeriano estava em outro cômodo do imóvel e com ele estavam 18 tubos, com dois tamanhos diferentes, contendo uma espécie de pó branco, simulando cocaína.
Vítimas Durante o depoimento na delegacia, as duas mulheres afirmaram que são do Pará e que foram convidadas para trabalhar em São Paulo.
Ao chegar à capital, as vítimas foram obrigadas a usar roupas íntimas recheadas com pó branco, simulando cocaína. Os tubos apreendidos na casa serviam para testes (eram engolidos e introduzidos nos corpos das vítimas). Durante esses procedimentos, elas ficaram machucadas e então desistiram de participar do esquema de tráfico internacional.
Segundo a PM, as vítimas foram acolhidas pela assistência social de Mogi das Cruzes e o homem acabou preso no local.
O caso foi registrado no 4º DP de Mogi das Cruzes. (WC)

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