Placas educativas instaladas na orla de Guriri compõem a estratégia de informação e conscientização do Projeto Nossa Restinga, ação ambiental da Prefeitura de São Mateus. O objetivo, conforme detalha a Secretaria de Comunicação, é descrever as principais espécies da fauna e da flora que habitam a restinga e que são alvos de proteção permanente.

A Prefeitura explica que o projeto é realizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. “As fotos estampadas, que revelam em detalhes a biodiversidade da restinga, chamam a atenção dos passantes, que se detém para apreciá-las”.

A Secretaria afirma que o projeto foi lançado em abril de 2022 e surgiu da necessidade de preservar o bioma, que é formado por plantas que fixam as dunas e impedem o avanço em direção à área urbanizada da orla. É também a fronteira vegetal da Mata Atlântica, com um importante papel para a diversidade da fauna de pequeno porte.

O secretário de Meio-Ambiente Ricardo Louzada lembra que as ações de preservação e recuperação começaram com a demarcação da área de proteção e a construção das passarelas. “O Projeto Nossa Restinga é uma continuidade desse processo. A consciência ambiental coletiva é um dos objetivos mais importantes. Sem ela, não existe preservação” – frisa.

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FUNDAMENTAÇÃO CIENTÍFICA

“As belas fotos das placas exigiram mais que apenas um olhar fotográfico atento. A preferência é para as imagens produzidas por pesquisadores da área ambiental, o que enriquece o aspecto educativo da ação. A nomenclatura científica, o nome popular e outras informações ajudam na familiarização com as espécies. As pessoas precisam saber o que é da restinga e o que é invasor. Muita gente acha que castanheiras, casuarinas e coqueiros, por exemplo, são nativos e não são” – complementa Ricardo Louzada.

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PRATA DA CASA

 

A Secretaria de Comunicação destaca que a consciência ambiental vem crescendo também junto aos mateenses. Entre os fotógrafos que tiveram suas fotos selecionadas está a pesquisadora local Bárbara Teixeira Costa. Ela é moradora de São Mateus e cursa o oitavo e último período de Ciências Biológicas no Centro Universitário Norte do Espírito Santo.

A foto escolhida foi a de uma libélula, que ela flagrou em uma área de mata na Estrada das Meleiras. “Vi a mata, peguei a máquina e entrei com a certeza de que teria belas imagens. E foi o que aconteceu” – contou Bárbara, que tem 21 anos e fotografa “mato e bichos desde os 15”.

Conforme contou a orgulhosa mãe de Bárbara, Otília Maria dos Santos Costa Coelho, servidora municipal, aos 15 anos ela escolheu um equipamento fotográfico ao invés de uma festa de aniversário. “De lá para cá está constantemente se aperfeiçoando em fotografia, ao mesmo tempo em que se dedica com afinco aos estudos e pesquisa ambiental”.

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Foto do destaque: Secom-PMSM/Divulgação

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