As micro e pequenas empresas (MPEs) têm se destacado quando o assunto é a geração de empregos. De acordo com o Sistema do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), em março de 2021, elas foram responsáveis pela geração de 57,9% dos empregos com carteira assinada no Brasil, o que corresponde a um saldo positivo de quase 107 mil vagas.
O resultado é superior ao saldo de empregos criados pelas empresas de médio e grande porte (MGE), que foi pouco mais de 67 mil.
De acordo com o levantamento feito pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae-ES), no Estado o cenário se repetiu com um saldo positivo de 2.506 empregos gerados pelos pequenos negócios em março de 2021, representando 58% do saldo total.
Já no acumulado do ano, as MPEs representam mais de 70% da geração de emprego no estado, com um saldo positivo de 11.552 mil. O número é nove vezes superior ao saldo de 1.231 mil empregos registrado no mesmo período de 2020.
“O mês de março foi o nono consecutivo em que as micro e pequenas empresas, tanto em cenário nacional como estadual, lideraram a geração de emprego. Os dados mostram a importância dos pequenos negócios para a economia, com geração de renda para os brasileiros” – destaca o superintendente do Sebrae-ES, Pedro Rigo.
“Desde julho de 2020, o saldo de empregos gerados pelas MPEs no Espírito Santo vinha em uma significativa crescente atingindo o auge em novembro com saldo superior a 8 mil entre os pequenos negócios. Em dezembro houve o primeiro saldo negativo com rápida recuperação nos meses de janeiro e fevereiro” – atesta.
“O mês de março registrou uma pequena redução na geração de emprego pelas MPEs motivado pelo agravamento da pandemia em todo o País. No entanto, o período foi bom para todos os setores. Serviços e indústrias são os setores que apresentam melhores resultados no mês e no acumulado do ano na geração de empregos formais no Espírito Santo” – conclui o Sebrae.
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