FÁBIO ZANINI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em reunião do comitê gestor do Programa de Desenvolvimento Institucional do SUS nesta quinta-feira (24), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que não tem qualquer preconceito com a origem da vacina contra o coronavírus e que negocia para que o Brasil tenha a que funcione, não importa de onde venha.

Seguidores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) têm criticado a CoronaVac por estar sendo desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech.

Além disso, o governador de São Paulo e antagonista de Bolsonaro, João Doria (PSDB), assinou acordo para importação e produção da vacina, o que fez com que o presidente desdenhasse dela.

“O que é mais importante nessa vacina [de Oxford, negociada pelo governo federal], diferente daquela outra que um governador resolveu acertar com outro país: vem a tecnologia pra nós. E junto com os meios que nós temos, nós temos como, realmente, dizer que fizemos o possível e o impossível para salvar vidas, ao contrário daqueles que teimam em continuar na oposição desde 2018, dizer o contrário”, disse Bolsonaro em agosto.

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No domingo (20), Doria afirmou que São Paulo terá 46 milhões de doses da vacina até dezembro.

A fala de Pazuello nesta quinta-feira (24) teve o objetivo de pontuar que sua pasta fará o esforço para deixar de fora fatores ideológicos nas avaliações sobre liberação, produção e distribuição de vacinas no Brasil.

Na reunião, Pazuello disse que negociará a vacina desenvolvida na China caso os testes clínicos mostrem que é a mais eficiente e a mais viável de se importar ou produzir no país.

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