Responsáveis em capacitar os voluntários em São Mateus, nesta quinta-feira (31), no auditório da FVC, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) apontam que ainda é incerto que o litoral capixaba será atingido pelo óleo que está no Nordeste. Oceanógrafo do Iema, Pablo Merlo Prata frisou que a mancha está a aproximadamente 300 quilômetros do Espírito Santo, nas imediações de Ilhéus (BA).

Oceanógrafo do Iema, Pablo enfatizou que é incerto que o óleo chegue no Estado e, caso chegue, o tempo que isso vai acontecer. Foto: Wellington Prado/TC Digital

Pablo enfatizou que o tempo que o óleo levaria para chegar no Espírito Santo também é incerto. Ele argumenta que entre os fatores desta incógnita estão fenômenos oceanográficos, como giros de massas d’água e temperaturas diferentes, que acontecem ao se aproximar de Abrolhos. Conforme disse, esses fatores podem acelerar ou retardar uma possível chegada no Estado.

Analista ambiental do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Vinicius Seixas Queiroz destacou que o intuito das capacitações é repassar orientações padronizadas relacionadas à limpeza das praias, em caso da chegada de óleo. Ele ressaltou que não é recomendado pessoas não habilitadas ao manuseio do óleo.

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Analista ambiental do Ibama, Vinicius Seixas Queiroz frisou que não é recomendado pessoas não habilitadas manusear o óleo caso chegue no litoral capixaba. Foto: Wellington Prado/TC Digital

Analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Kelly Bonach explica que a primeira ação de quem encontrar um animal oleado é acionar a Fundação Pro-Tamar ou CTA, instituições habilitadas para manejo de fauna. Ela orienta que a pessoa, sendo possível, isole a área ao redor, faça um anteparo de sombreamento para evitar o ressecamento do animal, evite fazer barulhos e tocar no animal. Os telefones de contato em caso de encontro de animal oleado na praia ou no mar são os seguintes: 0800.039.5005 e 9.9865.6975.

Analista ambiental ICMBio, Kelly Bonach explica que não se deve tocar no animal oleado. Foto: Wellington Prado/TC Digital

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