O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Norte) e da Promotoria de Justiça de Rio Bananal, com auxílio do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES, deflagrou nesta terça-feira (26) a chamada Operação “Pontas Soltas”, mais um desdobramento da Operação “Mestre Oculto”. A operação investiga o fornecimento de diplomas de Graduação e certificados de Pós-Graduação e cursos de extensão de forma fraudulenta.

Foto: MPES

Conforme a assessoria de imprensa do MPES, a investigação chegou aos alvos da operação após acordos de colaboração premiada envolvendo investigados nas fases anteriores da Operação Mestre Oculto.

A operação consiste, inicialmente, no cumprimento de oito mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão distribuídos pelos municípios de São Mateus, São Gabriel da Palha, Fundão, Serra, Vitória, Cariacica e Guaçuí, envolvendo diretores, sócios e funcionários de faculdades e institutos educacionais.

Durante a primeira fase da Mestre Oculto, deflagrada em 25 de julho de 2018, ficou claro que os “institutos” investigados de Linhares e Rio Bananal atuavam como intermediários junto às faculdades certificadoras. Na segunda fase, a investigação alcançou um patamar superior do esquema, atingindo o topo da organização criminosa, de acordo com as apurações feitas até o momento.

Paralelo a isso, foram deflagradas mais três fases da investigação, que confirmaram a existência de ramificações da organização criminosa em outros pontos do território capixaba: Operação Estória, deflagrada em 13 de novembro de 2018; Operação Viúva Negra, deflagrada em 10 de dezembro de 2018; e Operação Latu Sensu, deflagrada em 11 de abril de 2019.

A ação de hoje, a sexta fase da Mestre Oculto, tem como objeto desarticular um amplo esquema criminoso responsável pelo “comércio” de diplomas e certificados utilizados especialmente na busca pela nomeação em cargos públicos.

A nova etapa da operação recebeu o nome de “Pontas Soltas”, devido aos novos núcleos de atuação da organização criminosa que foram identificados ao longo das investigações.

*Com informações do Ministério Público do Estado do Espírito Santo.

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