Está causando estranheza em usuários da BR-101 as obras realizadas pela concessionária Eco101 numa extensão de 100 quilômetros da rodovia federal. À Rede TC, motoristas e motociclistas que transitaram por esses trechos questionaram o que entendiam como demora para recapeamento da via, que apresenta ranhuras. Acionada pela Reportagem, a Eco101 afirma que o procedimento, chamado de microfresagem, é para restaurar e melhorar o pavimento.

A Eco101 afirma que, até o momento, a microfresagem que causa estranheza já foi realizada em 70 quilômetros de pista. -Foto: Claudio Caterinque/TC Digital

“A Eco101 iniciou, em agosto, obras de microfresagem do pavimento ao longo do trecho concessionado na BR-101. Até o momento, o serviço foi realizado em 70 quilômetros de pista nos municípios ao norte e sul do Espírito Santo. No total, as equipes vão atuar, até outubro, nos 100 quilômetros que estão previstos no cronograma de obras de restauração do pavimento” – explica a concessionária.

A empresa detalha ainda que, de acordo com o coordenador de obras da Eco101, Guilherme Gonçalves, a microfresagem é realizada a fim de aumentar o conforto durante a viagem para os motoristas, além de restabelecer a aderência entre o pneu e o pavimento. “A microfresagem consiste em realizar o nivelamento do pavimento e aumentar a sua superfície específica por meio da texturização do revestimento asfáltico, que, por sua vez, melhora a resistência à derrapagem no contato pneu/pavimento, aumentando a segurança dos usuários” – diz o coordenador.

Leia também:   Acidente grave com motociclista nesta segunda em São Mateus

 

MICROFRESAGEM

Ainda de acordo com a Eco101, as intervenções são feitas quando há existência de irregularidades superficiais na pista, que podem ser causadas por fatores climáticos ou ação das cargas do tráfego, por exemplo. “A microfresagem é realizada por um equipamento que possui um tambor, uma espécie de rolo que possui dentes com espaçamentos de seis milímetros entre eles. A correção das irregularidades constatadas é garantida pelo sistema de nivelamento eletrônico”.

Guilherme Gonçalves explica também que, “nesse sistema, seis sensores ultrassônicos –distribuídos estrategicamente à frente, no meio e no final do equipamento– realizam uma leitura instantânea da superfície do pavimento, que chegam a uma unidade de controle, que determina a espessura da microfresagem para que seja feita a correção da pista”.

São Mateus-ES

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here