BRUNO FERNANDES E JOSUÉ SEIXAS

MACEIÓ, AL (UOL/FOLHAPRESS) – O Bahia é o 17º campeão da Copa do Nordeste. A equipe venceu o Ceará nos pênaltis na tarde deste sábado (8), na Arena Castelão, em Fortaleza, e conquistou seu quarto título do torneio. No tempo normal, o jogo terminou em 2 x 1 (agregado 2 x 2) e nas penalidades a equipe do Bahia levou a melhor por 4 a 2.

Rodriguinho abriu o placar aos 18 minutos para o Bahia no segundo tempo. Gilberto ampliou aos 25 minutos e Jael, aos 38, descontou para o Ceará. Essa derrota simbolizou a única derrota do Ceará na competição, encerrando uma sequência de 23 jogos.

Com a vitória, a equipe fatura R$ 3,56 milhões em premiação e uma vaga na terceira fase da Copa do Brasil do ano que vem. O vice, o Bahia conquistou R$ 3,06 milhões e não garante sua vaga na terceira fase da Copa do Brasil.

PARTIDA

Os dez primeiros minutos entre Ceará e Bahia foram cheios de ações para os dois lados. O Ceará se impôs mais, especialmente nos escanteios. O Bahia pressionava pelas laterais, tentando construir jogadas, especialmente passando por Rodriguinho, mas as finalizações não vinham.

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A primeira boa chance surgiu aos 8 minutos da primeira etapa, em cobrança de escanteio do Vozão. Em lance ensaiado, a bola foi cruzada e bateu na cabeça de Oliveira. Matheus Teixeira se esticou todo e fez a defesa. Aos 11, Rossi tentou surpreender a defesa do Ceará com um chute de fora da área, mas Richard defendeu com facilidade. Aos 19 minutos, Vina cobrou um escanteio fechado e obrigou Richard a fazer uma defesa difícil.

Dos 20 aos 24 minutos, o clima do jogo esquentou. Com a tentativa dos dois times de chegar à vitória, os ânimos se exaltaram e foram distribuídos quatro cartões amarelos – duas para cada equipe. Foram amarelados para o Bahia Juninho e Rossi, enquanto Lima e Mendonza receberam o cartão pelo lado do Vozão.

No início do segundo tempo as jogadas de perigo surgiu dos dois lados, com mais força para a equipe do Bahia, mas sem perigo aos goleiros. Aos 13 minutos, em cruzamento do Bahia na área, ficou a dúvida se a bola teria batido na mão do zagueiro Luiz Otávio, capitão do Ceará, e o árbitro Denis Ribeiro foi à cabine do VAR para definir se seria pênalti ou não. Após cerca de dois minutos de análise, o árbitro decidiu marcar a penalidade. Rodriguinho na bola? E é gol, aos 18 minutos do segundo tempo. Rodriguinho respirou um pouco e demorou um pouco para sair para a cobrança. Quando chutou, entretanto, não deu chances a Richard. Bola de um lado, goleiro do outro e vantagem do Bahia no placar.

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Aos 25 minutos, em contra-ataque rápido, Matheus Bahia correu pela esquerda e tocou para Rodriguinho, que passou para Gilberto na entrada da grande área. O artilheiro da competição balançou na frente da zaga do Ceará e mandou de canhota para o gol, no cantinho, sem chances para o goleiro Richard.

Aos 38 minutos, Marlon cruzou a bola no meio da grande área e Jael testou com força para dentro do gol. Matheus Teixeira ainda pulou na bola, mas não conseguiu fazer a defesa. A Lei do Ex funcionou com força nos dois jogos da final da Copa do Nordeste. Cobranças de pênalti no radar. Com o placar, o jogo ficou frenético, com os dois times tentando atacar igualmente, mas sem muito perigo.

Com a igualdade no tempo normal, o título foi para as penalidades e o Bahia levou a melhor sobre o Ceará por 4 a 2. Rodriguinho, Matheus Galdezani, Lucas Araújo e Conti marcaram pelo Bahia, enquanto Thonny Anderson perdeu. Lima e Fernando Sobral fizeram para o Ceará. Já Jorginho e Marlon perderam as penalidades.

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Foto: Lucas Figueiredo/CBF

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