A pandemia trouxe efeitos não apenas sanitários, mas também econômicos, obrigando as empresas a se reinventarem para garantir a sobrevivência e empregos.
Para identificar o impacto na atividade econômica em São Mateus, a Reportagem buscou dados com a Junta Comercial do Espírito Santo. Surpreendentemente, do dia 29 de março de 2020 até quarta-feira (24), o Município teve uma diferença positiva de 125 empresas, abrindo 340 novos negócios e fechando 215.
Os números encaminhados à Rede TC de Comunicação reforçam a importância das microempresas para economia municipal, que é referência no norte do Estado.
A Junta Comercial do Espírito Santo aponta que, desde a confirmação do primeiro caso de coronavírus no Município, em 29 de março de 2020, foram criadas 258 microempresas, 39 de pequeno porte e 43 sem enquadramento (média ou grande). Por outro lado, foram fechadas 183 microempresas, 14 de pequeno porte e 18 sem enquadramento.
Setores que mais abriram e que mais fecharam empresas
A Junta Comercial detalha que os setores que abriram mais empresas são os de comércio varejistas, de artigos de vestuário e acessórios, de materiais de construção em geral, holdings de instituições não-financeiras, revendedoras de gás de cozinha, serviços combinados de escritório e apoio administrativo, construção de edifícios, atividade médica ambulatorial com recursos para realização de exames complementares e academias.
Ainda estão inclusos entre os que mais abriram empresas, o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios (minimercados, mercearias e armazéns) e transporte de carga, exceto de produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional.
O comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação, as lanchonetes, casas de chá e similares, de móveis, comércio varejista especializado em equipamentos e suprimentos de informática e transporte rodoviário de carga estão entre os que mais fecharam estabelecimentos neste ano de pandemia.
São Mateus e Vitória
