Um grupo de 20 mutuários recorreu ao Ministério Público Federal em São Mateus na tarde desta segunda-feira (24) com um pedido de orientação. Líder do grupo, Bruna Bonomo explicou que o objetivo é encontrar uma solução para os imóveis que 180 pessoas adquiriram na planta no chamado Residencial Moradas do Vale, localizado no Bairro Jaqueline, próximo ao Fórum. De acordo com ela, os problemas começaram quando a construtora responsável pela obra faliu, em 2011, abandonado o empreendimento, financiado por do programa Minha Casa, Minha Vida.

Bruna e alguns mutuários foram até defronte ao Residencial Moradas do Vale, na Cohab, no dia 21. Porém, segundo ela, os proprietários estão proibidos de visitarem os apartamentos.

Bruna explica que o prazo inicial para entrega dos imóveis era em janeiro de 2012, mas que uma segunda construtora assumiu a obra somente em 2014, chegando a concluir 97,5% dos apartamentos. No entanto, afirma que houve novo abandono. Desde então, os compradores tentam encontrar solução para o problema. “O nosso objetivo de vir aqui é para que o momento ganhe força e que de fato acabe esse descaso, esse atraso de nove anos para que a gente possa receber os apartamentos pelo menos no início de 2019” – destacou.

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O grupo de cerca de 20 mutuários foram até o Ministério Público Federal na tarde desta segunda-feira (24) e, de acordo com Bruna, pretendem ir até a Superintendência da Caixa, em Vitória, na próxima semana, em busca de soluções.

A líder do grupo afirma ainda que a seguradora foi acionada pela Caixa em 26 de junho de 2017, no entanto, até agora, os mutuários não tiveram respostas. Bruna informou que os mutuários foram até defronte ao empreendimento na sexta-feira (21), e que pretendem ir até a Superintendência da Caixa em Vitória, a fim de buscarem soluções. Salienta que os mutuários estão proibidos de visitarem os apartamentos. Os proprietários estão preocupados com a deterioração dos imóveis, assim como possíveis invasões. Ela disse que a Caixa chegou a contratar vigia para o local.

Acionada por telefone, a gerência regional da Caixa solicitou que a Reportagem enviasse as perguntas por e-mail para a assessoria de comunicação do banco, mas que somente nesta terça-feira (25) a responsável pelo setor poderia encaminhar o pedido, sem prazo para resposta.

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