Idealizado por Dom Aldo Gerna, o Mosteiro Beneditino da Virgem de Guadalupe, da Ordem de São Bento, comemora 25 anos nesta quarta-feira (27). Para marcar a data, o bispo Dom Paulo Bosi Dal’Bó preside a celebração eucarística do dia, que acontece às 7h, com a presença do clero da Diocese de São Mateus. A madre prioresa Vera Lúcia Silva explica que outra celebração dedicada ao jubileu de prata foi realizada no dia 17, marcando os 25 anos da chegada das monjas beneditinas a São Mateus. As pioneiras vieram de Petrópolis (RJ).

As irmãs se reúnem sete vezes ao dia para oração. Foto: Ademilson Viana/TC Digital

A missa do dia 17 foi presidida por Dom Abade Filipe, que é o abade-presidente da Congregação Beneditina do Brasil, e concelebrada por Dom Aldo, com a presença do padre Luiz Fernando e monjas de outros mosteiros do País. A madre Vera Lúcia lembra que, quando as irmãs chegaram em 17 de fevereiro de 1994, ficaram hospedadas inicialmente no Centro Diocesano João XXIII, até o dia da inauguração do Mosteiro, numa manhã ensolarada de domingo. Dom Aldo presidiu a missa de inauguração em 27 de fevereiro de 1994 e a TC realizou uma ampla cobertura jornalística daquele dia histórico para a Igreja Diocesana de São Mateus.

“Foi positivo a vinda do mosteiro pra cá”, destacou madre Vera Lúcia. Foto: Ademilson Viana/TC Digital

A madre Vera Lúcia ressalta que a rotina das irmãs no Mosteiro é seguindo a regra de São Bento: Ora et labora (oração e trabalho). Durante o dia, sete vezes por dia estão reunidas para oração, além de uma missa diária. A celebração eucarística acontece às 7h de segunda-feira a sábado e às 8h no domingo. Todas as horas litúrgicas são também cantadas, alternando-se o canto gregoriano com melodias apropriadas para o vernáculo.

O Mosteiro da Virgem de Guadalupe foi fundado em 27 de fevereiro de 1994. Foto: Ademilson Viana/TC Digital

A prioresa ressalta que o mosteiro é mantido pela “Providência, pela Graça de Deus”. Conforme disse, embora tenha o esforço de viver do trabalho produzido pelas próprias mãos, contam a generosidade dos mateenses e do dízimo.

Há uma lojinha no Mosteiro, onde os visitantes podem comprar produtos produzidos pelas monjas, como ícones religiosos, trabalhos de madeira, biscoito suíço, pão de batata, biscoito de macadâmia, geleia, trufa e pão de mel.

A madre Vera Lúcia salienta que os 25 anos do Mosteiro da Virgem de Guadalupe caberia ao povo avaliar, mas reforça que escuta das pessoas, incluído bispos e padres, que é um marco para São Mateus. “Foi positivo a vinda do mosteiro para cá”, reforça.

MONJAS
Atualmente, o mosteiro conta com oito monjas: madre Vera Lúcia Silva (primeira prioresa conventual, com origem de Mutum-MG), irmã Paula da Silva Franco (de São Cristóvão-RJ), irmã Maria Gabriel do Paço (de Itaguaí-RJ), irmã Maria Águeda Maciel Moura (de Franca-SP), irmã Clara Maria Tavares dos Santos (de Argolo-MG), irmã Maria Benita Marciano (de São Mateus), irmã Maria Stephanea Ferreira (de Niterói-RJ) e irmã Emanuela Gomes dos Santos (de Guarapari). Além delas monjas, a madre relata que também fazem parte da comunidade a irmã Maria Elisa (noviça oriunda do Maranhão) e a postulante Karine Gomes (de São Mateus).

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