SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um militar matou ao menos 20 pessoas a tiros na cidade de Nakhon Ratchasima, no nordeste da Tailândia, neste sábado (8). Ele continua foragido e é procurado nos arredores de um shopping, onde está encurralado passadas nove horas do ataque, segundo a polícia.

Foto: Reprodução

O atirador abriu fogo com metralhadora em diferentes locais da cidade, que está a 250 km da capital, Bangkok. Outras 21 pessoas ficaram feridas, segundo os serviços médicos de emergência.
A mídia local exibiu imagens do soldado saindo de um carro em frente a um shopping e dando uma série de tiros, o que causou correria. No vídeo, era possível ouvir o barulho de disparos. O próprio atirador postou fotos e mensagens no Facebook antes e durante o ataque, tendo feito mesmo uma transmissão por vídeo.
A rede social se pronunciou dizendo ter derrubado a conta do militar, afirmando que “não há lugar no Facebook para pessoas que cometem esse tipo de atrocidade, nem permitimos às pessoas celebrar ou apoiar este ataque”.
Segundo a polícia, o atirador ainda havia ido a uma casa da cidade e matado duas pessoas, antes de ter ido a uma loja de armas em uma base militar, onde roubou um veículo e mais armamento. Ele também teria atirado em pessoas na base.
O suspeito, identificado como o sargento Jakapanth Thomma, postou em sua página do Facebook antes dos assassinatos que “a morte é inevitável para todos”. Ele também postou uma imagem do que aparenta ser sua mão segurando uma arma.
“Não sabemos por que ele fez isso. Parece que ficou louco”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa tailandês, Kongcheep Tantrawanit.
O primeiro-ministro Prayuth Chan-ocha expressou condolências às famílias dos mortos, enquanto o ministro da Saúde, Anutin Charnvirakul, pediu em sua página do Facebook doações de sangue a quatro hospitais da região.
Tiroteios são raros no país, especialmente longe do sul, onde há décadas persiste uma insurgência política.

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