Iniciada no dia 1°, a primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa já atingiu, de acordo com os registros do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), o percentual de 51% na comprovação de vacinação, o que corresponde a cerca de 361 mil bovinos e bubalinos vacinados. Os produtores rurais têm até o dia 30 de junho para vacinar seu rebanho de até 24 meses de idade.

Os municípios das microrregiões Nordeste e Noroeste apresentaram, até o momento, a maior cobertura vacinal com uma média de 53%, e os municípios das microrregiões Sul e Centro-Serrana apresentaram uma média percentual menor, de aproximadamente 48%.

Segundo o diretor-presidente do Idaf, Mário Louzada, o Ministério da Agricultura atendeu ao pedido do Instituto de prorrogar essa primeira etapa de vacinação até o final de junho, para evitar a aglomeração de pessoas nas lojas que vendem a vacina e nos escritórios do Idaf. “Também criamos mecanismos para facilitar a comprovação de vacinação com a forma online, ou por terceiros, mas é primordial que o produtor não deixe para a última hora e vacine o seu rebanho”, afirmou.

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De acordo com o médico-veterinário e responsável pelo Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa do Idaf, Porto Júnior, é fundamental que haja mais uma vez a adesão em massa dos produtores rurais para vacinação, tendo em vista que nessa etapa são vacinados os animais mais jovens que pertencem a faixa etária mais sensível à infecção pelo vírus. “O produtor deve fazer esse esforço para a proteção de seu patrimônio, não podemos correr o risco de termos mais um problema baixando a guarda para a febre aftosa, a vacinação ainda é o principal método de prevenção”, alertou o médico-veterinário.

Para evitar o risco de contágio pelo novo coronavírus, a comprovação da vacinação ou atualização cadastral deverá ser realizada, preferencialmente, de forma online pelo produtor rural. Dessa forma, ele poderá realizar a comprovação de sua residência, de acordo com as orientações das organizações da saúde que determinam o afastamento social como a forma mais eficaz de combater a covid-19.

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