A Central Estadual de Transplante do Espírito Santo comunicou, na tarde desta terça-feira (21), a doação de dois rins e um fígado. O doador, de 39 anos, teve morte encefálica confirmada na segunda (20), no Hospital Roberto Silvares (HRS), em São Mateus.

Os órgãos foram transportados na tarde desta terça-feira (21), pelo helicóptero do Núcleo de Operações e Transportes Aéreo (Notaer), da Polícia Militar, junto à equipe de captação.

Os órgãos foram encaminhados para transplante, no mesmo dia, em dois hospitais da Grande Vitória.

“Três pessoas serão beneficiadas com a solidariedade de uma família doadora, da Região Norte. A Central agradece a equipe do Hospital Roberto Silvares pelo compromisso, e ao Notaer, que nos auxiliou no translado dos órgãos” – agradeceu a coordenadora da Central Estadual de Transplante, Maria Machado.

TRANSPLANTES
De janeiro a abril deste ano, a Central realizou 117 transplantes no Espírito Santo. No mesmo período em 2018 foram 123 procedimentos realizados. Até esta terça-feira (21), a Central registrou três pessoas à espera de um coração, 174 pessoas aguardando por um transplante de córneas, 35 precisando de doação de fígado e 941 pessoas esperando um rim.

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CAPTAÇÃO
A captação dos órgãos acontece somente após constatação de morte encefálica, ou seja, quando há completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Esse diagnóstico é realizado por uma equipe profissional por meio de exames de imagem, clínicos e laboratoriais. Após a confirmação da morte encefálica, a família é comunicada sobre a situação irreversível e decide sobre a doação dos órgãos de seu ente.

Esse momento de abordagem, segundo Maria Machado, é muito delicado devido ao sofrimento dos familiares no momento da perda. Ela destacou que, quando a pessoa informa a família sobre o desejo de doar seus órgãos, a decisão é menos dolorida para os familiares.

“Por isso é importante que as pessoas conversem em casa sobre seu desejo e, mesmo em um momento de dor, a família opta pela doação. Uma vida pode salvar até sete outras vidas” – destacou. “Todas as pessoas podem ser doadoras de órgãos. Para isso, basta ter condições adequadas de saúde” – acrescenta a assessoria da Sesa.

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