Amigos e familiares se despediram da adolescente Karen Santos Arruda com louvores, aplausos, choros e muita revolta pela forma bárbara que ela faleceu. O velório ocorreu na tarde desta terça-feira (10) na Associação de Moradores do Bairro Morada do Ribeirão. O sepultamento ocorreu por volta de 17h, no cemitério público do Bairro Aviação.

Cartazes e faixas foram expostos no local do velório, com os amigos clamando por justiça e demonstrando luto e o quanto admiravam a adolescente.

Moradora do Bairro Morada do Ribeirão e estudante da Escola João Pinto Bandeira, Karen foi vítima de esfaqueamento na tarde de segunda-feira (9), em calçada da Rua Coronel Mateus Cunha, uma das mais movimentadas de São Mateus. A Polícia Militar deteve o suspeito, um morador de rua, ainda na tarde de segunda-feira (9), próximo da Praça Doutor Péricles, no Bairro Ideal.

“Uma perda muito grande para nós. Uma menina de 15 anos, no auge da vida, cheia de sonhos e acontece uma tragédia dessa. Mesmo na Cidade e de uma pessoa de fora, um morador de rua. No meu ponto de vista, as autoridades têm que tomar providências” – desabafou o tio José Carlos Pereira dos Santos.

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O tio detalhou que Karen era a filha mais velha de Lucineia e Michel, que ainda têm um menino de 10 anos. José Carlos destacou que a sobrinha era uma pessoa evangélica, muito obediente e muito amiga da mãe. “Uma menina simples, mas de boa conduta, que foi parada por um bandido”, frisou o tio. Ele salienta que a questão de moradores de rua é um problema sério, que é preciso ser solucionado, evitando que outras famílias também percam entes queridos.

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Família em estado de choque

O tio José Carlos Pereira dos Santos disse que a família ficou em estado de choque com a morte da sobrinha Karen Santos Arruda, em crime bárbaro. Conforme disse, a mãe da adolescente, Lucinéia, precisou ser medicada.

“Eu estava trabalhando no momento, tomei um choque e quase desmaiei. Uma morte assim do nada, lamentável”, reforçou. O tio disse que Karen tinha saído de casa para ir ao dentista no centro da Cidade. “Na volta aconteceu essa covardia, pelas costas. Ela não correu, pois não sabia que seria atacada” – sustentou.

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