Brasília – Produtores de pimenta-do-reino do norte do Espírito Santo estão buscando explorar oportunidades no mercado internacional. E o Laboratório de Resíduos Químicos do Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes) está abrindo espaço para melhorar a qualidade dos produtos. A partir deste mês, serão iniciadas as análises microbiológicas da pimenta, conforme mensagem enviada à Rede TC pela assessoria do deputado federal Evair de Melo.

Vice-presidente da Comissão de Agricultura da Câmara Federal e coordenador institucional da Frente Parlamentar da Agropecuária, Evair afirma que o suporte do Ceunes será fundamental aos agricultores. “A parceria entre as instituições de ensino e pesquisa com a agricultura é essencial para que os produtores sejam incentivados a elevar o padrão das culturas agrícolas. Isso se reflete na remuneração e na estabilidade no campo e também na alimentação, que será de maior qualidade” – destaca o deputado.

“Evair de Melo atuou para viabilizar as pesquisas no laboratório do Ceunes através de uma emenda ao Orçamento da União no valor de R$ 300 mil que garantiu a aquisição dos equipamentos. Além disso, Evair atua para que os pipericultores possam elevar o padrão das produções, propondo a instituição da política nacional de incentivo à produção de pimenta do reino de qualidade, fornecendo instrumentos como crédito rural, capacitação, assistência técnica e extensão rural” – complementa a assessoria.

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De acordo com o coordenador do Programa Agromais do Ceunes, professor Marcelo Barreto, as primeiras análises para detectar a presença da antraquinona, um resíduo químico resultante da queima da lenha empregada na secagem com fogo direto da pimenta, já devem ser realizadas. “Esta substância é monitorada e não é permitida pelos importadores da Europa. Já estamos fazendo as primeiras coletas para validar o método desenvolvido na Universidade e, em breve, esperamos ofertar a análise para os produtores da região e todo o Estado”. O professor acredita que, aos poucos, a pipericultura capixaba está ganhando espaço no mercado devido à união entre agricultura e ciência.

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