Minha mensagem sempre é de fé e de esperança. Acredito no potencial de São Mateus. Estamos vivendo um momento político difícil, delicado, mas acredito que vai passar. A chegada do Centro Portuário será a independência financeira para a população mateense e um divisor de águas para o norte capixaba. Creio que faltará mão de obra para trabalhar no porto”. A declaração é do presidente da Câmara de São Mateus, vereador Jorge Recla, o Jorginho Cabeção.

Ele enfatiza que está acompanhando os projetos liderados pela Petrocity Portos, inclusive tem participado de debates em Minas Gerais. “Recentemente estive numa audiência pública em Itabira, onde discutimos também a construção da linha férrea que ligará o porto em Uruçuquara, no litoral de São Mateus, a Sete Lagoas. A Câmara Municipal tem feito um papel até além do que deveria fazer, sentindo o momento de crescimento da Cidade. Mas tudo esbarra no Executivo. A maioria das ações para atrair grandes empresas depende do Executivo. O Centro Portuário é o momento do nosso Município. Se o Executivo não estiver alinhado, vamos perder empresas desse megaempreendimento para Linhares e Jaguaré, que estão aí do lado” – afirma o presidente da Câmara.

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Jorginho entende que o Município de São Mateus anda parado, perdendo empregos. E cita a perda de uma fábrica de pequenos aviões, tocada por empresários mateenses. “A empresa ficou dois anos batendo na porta do Município e acabou indo para Jaguaré”. O vereador afirma ainda que o distrito industrial de Uruçuquara depende de o Executivo enviar um projeto de lei para atualizar o Plano de Desenvolvimento Municipal, em vista de atrair fornecedores para o centro portuário em processo de viabilização. “Isso tem oito meses, e estamos aguardando chegar à Câmara para debatermos com a sociedade”, acrescenta.

“O Legislativo depende do Executivo. É um poder autorizativo. O que podemos fazer, tem sido feito. Se o prefeito fizer qualquer projeto em benefício da população, como doação de área de terra para empresas, vamos estar tranquilamente autorizando” – acrescentou o presidente da Câmara Municipal. “Minha esperança é de ver um povo podendo trabalhar e buscar o sustento do dia a dia. É muito triste não ter a condição de oferecer um emprego para um pai, ou uma mãe, de família”.

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Casado com Adriana Carvalho, Jorginho Cabeção ressalta que é mateense, “nascido há 52 anos no Bairro Posto Esso”, e tem um filho de 20 anos e duas filhas, de 16 e 11.

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