Agradecendo pelas fartas chuvas que caem na região desde o ano passado –neste ano elas também foram generosas– o produtor rural jaguarense tem a expetativa de iniciar a nova década comercializando o café e a pimenta-do-reino, os carros-chefes da economia do Município, com um bom valor no mercado. Eles também esperam que haja uma mudança na política de um modo geral, com mais investimentos em segurança pública, principalmente no meio rural, na saúde, e com mais oportunidades para os jovens serem inseridos no mercado de trabalho.

Evilázio analisa que o município não possui vocação para a indústria, mas que pode se desenvolver na próxima década, “numa coisa a longo prazo”.

Em entrevista à Rede TC, o ex-prefeito e produtor rural, Evilázio Altoé, salientou que o Município está em ritmo de crescimento acentuado e desejou que as eleições no próximo ano tragam novas esperanças para o povo. “A melhor conquista para Jaguaré é sempre o trabalho. O nosso maior desafio é a mudança que a próxima administração deve trazer. Hoje temos muita reclamação, o produtor rural está desassistido e o povo vai perdendo a perspectiva, o diálogo. E o que rege a economia de Jaguaré é a agricultura” – salientou.

Evilázio analisa que o município não possui vocação para a indústria, mas que pode se desenvolver na próxima década, “numa coisa a longo prazo”. Ele acredita a evolução tecnológica deve chegar com ainda mais força ao campo nos próximos anos fazendo com haja uma mudança do que é feito hoje na roça.

“Nesta década que está acabando, tivemos muitas situações ruins, como a crise hídrica, queda nos preços dos produtos, que traz dificuldades até hoje, mas que já passou. Agora, o produtor rural está se levantando e com esperança renovada de que dias melhores virão” – carimba.

BARRAGENS CHEIAS

Para o ruralista Marco Antônio Petri, da Grancafé, o produtor rural sofreu muito nesta última década com uma crise hídrica severa, queda de produção e dos preços. Agora, com o retorno das chuvas e, consequentemente, com as barragens cheias, o que ele considera a maior conquista para o Município, o produtor deve recuperar o ânimo em 2020. “Recuperar os preços do café e apostar na safra. Tudo hoje no Município é na base da agricultura, se não tiver preço bom de café, não tem nada” – argumentou.

“PREÇOS COMEÇAM A REAGIR”

Francisco, que é produtor de café e pimenta-do-reino, afirmou que já iniciou a diversificação na produção com o cultivo de goiaba e uva, por exemplo.

Ex-vereador e produtor rural, Francisco de Assis afirmou uma das conquistas para Jaguaré é que os preços dos produtos agrícolas já começam a reagir, subir. De acordo com ele, na safra de café, por exemplo, o valor da saca estava baixo, mas, agora, no final do ano, o preço já está melhor, chegando próximo aos R$ 300 a saca de 60 quilos.

Segundo Francisco, o Município possui quatro grandes desafios no próximo ano. O principal, segundo ele, é criar oportunidades para que os jovens sejam inseridos no mercado de trabalho. Ele entende que essa deve ser uma política pública prioritária. Outros setores que merecem a atenção do poder público são da segurança, de saúde e da agricultura, conforme o ex-vereador. “Nosso maior problema são os recentes casos de violência que acontecem no campo. Temos que parar com isso”.

Francisco, que é produtor de café e pimenta-do-reino, afirmou que já iniciou a diversificação na produção com o cultivo de goiaba e uva, por exemplo.

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