Jaguaré – Responsável por impulsionar a economia, o setor agropecuário de Jaguaré tem relevância também para o comércio local. Isso fica ainda mais evidente para os empresários jaguarenses, como é o caso de Jheime Espavier, proprietário da loja Nutrijal.
Segundo ele, em torno da agropecuária gravitam a indústria e o comércio locais. O empresário e produtor rural entende que os agricultores do município já sabem disso na prática. “O que gira em Jaguaré é a agricultura. Se não fosse o campo, a cidade estava morta. E não é só aqui. Nos municípios em volta também” – aponta Jheime.
No entanto, observa que a safra de café deste ano, apesar de os preços internacionais do produto terem batido recordes, não está sendo tão positiva quanto era esperado. Ele entende que todos os produtores tinham uma expectativa de produtividade relativamente boas, mas que isso não aconteceu.
“Já colhemos quase 85% do café em Jaguaré e tivemos perdas de 20% em média só no secador e mais 20% de perda relacionada às altas temperaturas do final de 2023. Então não foi uma surpresa boa” – frisa.
Ela ressalta que, por Jaguaré depender exclusivamente da economia agrícola, todo o setor de comércio gira em torno da produção rural. “Não tem outra fonte de renda a não ser a agricultura e basicamente o café. Existe o comércio, mas ele só gira porque tem a agricultura. No meu ramo, por exemplo, de fertilizantes e defensivos agrícolas, depende dos proprietários e funcionários das propriedades comprarem. A maioria das pessoas daqui, ou trabalha ou está ligada ao meio rural. Então, se o produtor não tem uma rentabilidade boa, como ele vai pagar bem ao colaborador ou comprar numa farmácia, num mercado, por exemplo?” – questiona.
De acordo com Jheime, neste ano, os produtores devem aproveitar o preço do café em alta no mercado internacional para comercializar toda a safra. “Aproveitar o pico de preço alto do café”.
O produtor salienta que cada vez mais o produtor rural de Jaguaré está buscando mecanizar a sua lavoura como forma de enfrentar a escassez de mão de obra, principalmente nas plantações de café e mamão. “Na época de colheita a mão de obra não é tão fácil. O problema é que ela está ficando cara porque tem diminuído o número de pessoas dispostas a prestarem esse tipo de serviço” – enfatiza.
Negócios atraentes para lojistas e produtores
Jaguaré – Jheime Espavier afirma que ele e o sócio Magaiver da Silva Lobo sempre participaram da Feira de Agronegócios com estandes da empresa Nutrijal. Ele reforça que o empreendimento, além de fertilizantes e defensivos agrícolas, oferece também a assistência técnica para o produtor rural.
“Todos os anos que participamos foram muito significativos. Fizemos negócios muito atraentes para nós e para o produtor porque a precificação trabalhada no evento é bem diferenciada do que a gente consegue no dia a dia em função do volume de vendas que conseguimos fazer na feira” – afirma, confiante de novamente fazer bons negócios na Festa do Produtor Rural de Jaguaré.









