O acampamento O tesouro perdido do Cricaré foi centralizado numa fazenda no Km 77 da BR-101. Às 5h da manhã de domingo, já havia escoteiro acordado. -Foto: Gilmar Henriques/TC Digital

Mais do que guardar experiências na lembrança e fazer amizades para o resto da vida, os aventureiros escoteiros de Betim (MG), e também de São Mateus, desbravaram neste feriadão os encantos do baixo Vale do Cricaré. Explorando os principais atrativos turísticos do Município, como o litoral, as áreas históricas do Centro e do Porto, além das aventuras no acampamento, os escoteiros levam para casa verdadeiros tesouros, como novas experiências e companheirismo.

Esta é a avaliação que faz a diretora-presidente do 83º Grupo Escoteiro Olave SaintClair, Elenyn Braz Santos, turismóloga em Betim. Para ela, esta foi uma oportunidade única que o 7º Grupo Escoteiro Agenor de Souza Lé proporcionou aos mineiros. “Além da aplicação do método escoteiro, que é o que a gente prega, teve esta oportunidade também de a gente conhecer a praia, fazer algo diferente do que os meninos estão acostumados”, frisou.

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De acordo com Elenyn, o contato com outro grupo escoteiro, de outra realidade, proporciona, além do conhecimento dos costumes, fazer novas amizades. “Hoje, a tecnologia tem nos ajudado muito, mas tem nos distanciado também do contato com outras pessoas, pele a pele, olho no olho. E isso faz muita diferença. Então essa troca enriquece o desenvolvimento dos jovens. Ele passa a conhecer outras realidades e a agir nas comunidades com olhares novos. E vamos continuar os contatos para futuras atividades que possam acontecer. É só chamar que eles voltam”.

E voltam mesmo, se depender da empolgação de Diogo Henrique Santos Barbosa, monitor sênio, estudante e estagiário na Prefeitura de Betim. “Foi muito divertido. Conheci a cultura do grupo, o jeito que eles apresentam, fazem saudações. O jeito que nos acolheram também foi muito bom, as amizades, a praia e a diversão”.

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Já a escoteira mateense Ana Beatriz Furtado Soares, de 14 anos, avaliou a experiência como incrível. “Além de eles aprenderem um pouco sobre a nossa cultura, sobre São Mateus, nós aprendemos muito sobre eles, o jeito como interagem, como são amigos, companheiros”, enfatizou.

CAÇA AO TESOURO

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Com cartas-prego em mãos, na manhã desta segunda-feira (14), escoteiros mateenses e betinenses saíram pelas ruas do centro de São Mateus em busca do tesouro perdido do Cricaré. Após juntarem as pistas na Praça São Benedito, no prédio da Prefeitura, na antiga Catedral e na Igreja Velha, eles chegaram finalmente ao Sítio Histórico Porto de São Mateus, onde encontraram um baú num banco de areia no Rio Cricaré.

Os tesouros, novos distintivos e chocolates, foram divididos entre todos os participantes, demonstrando o espírito de união entre os escoteiros. A festa para eles teve momentos ainda mais marcantes, no domingo, na Praia do Bosque. Os escoteiros mineiros retornam para casa na manhã desta terça-feira (15).

São Mateus-ES

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