sábado, fevereiro 8, 2025
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INFORME TC – Por Claudio Caterinque • Edição n° 7.665

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WAP WAP NA MESA DIRETORA

Agora sim, parece que os vereadores superaram as divergências do início da nova legislatura em relação à eleição da presidência da Câmara de São Mateus. Ontem foi realizada uma sessão extraordinária que elegeu o 2º secretário da Mesa Diretora. O vereador Wap Wap foi eleito com 9 votos. Os vereadores Raphael Barboza e Cristiano Balanga optaram por se absterem dos respectivos votos. A próxima sessão ordinária está marcada para segunda-feira.

 

2026 É LOGO ALI!

“Estou pronto!” É o que tem dito a correligionários políticos e para a imprensa capixaba o vice-governador Ricardo Ferraço. Ele está se colocando como primeira opção para a sucessão de Casagrande no Governo do Estado. Na semana passada ele esteve em São Mateus e aproveitou para estreitar ainda mais as alianças políticas com o atual prefeito, Marcus Batista, sendo visto a todo momento juntos. Também em São Mateus, o governador Renato Casagrande citou os nomes do ex-prefeito da Serra, Sérgio Vidigal, e dos prefeitos Arnaldinho Borgo (Vila Velha) e Euclério Sampaio (Cariacica), apontando que o Estado tem outras opções, mas que, no entanto, ainda não há nada definido. A conferir.

 

HARTUNG

Já há algum tempo ostentando uma barba grisalha, o ex-governador Paulo Hartung também está ativo e dando demonstrações cada vez mais claras de que pretende entrar na disputa pelo Governo do Estado. Nesta semana, ele foi destaque no debate nacional sobre os impactos da renegociação das dívidas dos estados com a União. Paulo Hartung e Ricardo Ferraço já atuaram como parceiros políticos em vários momentos. Na época em que era vice-governador na gestão de Hartung (2006 a 2010), o então governador chegou a declarar que abriria mão de uma possível reeleição para que Ricardo fosse o candidato. Agora, parecem estar caminhando para lados opostos. Aguardemos os próximos capítulos!

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CORRIDA ELEITORAL

E a corrida eleitoral para 2026 parece estar ganhando cada vez mais velocidade. O Estado dispõe de outros nomes com potenciais chances, e qualidades, para se alçarem ao Palácio Anchieta, como o deputado federal Josias Da Vitória (Progressistas), que vem ganhando cada vez mais terreno político em todos os 78 municípios capixabas, e o deputado Gilson Daniel, presidente estadual do Podemos, partido do prefeito de São Mateus, Marcus Batista. Inclusive, Casagrande tem articulado nos bastidores para que esses dois partidos continuem na base do governo, dando para Da Vitória a indicação do novo secretário estadual de Desenvolvimento Urbano. Para o Podemos, o governador disse que o partido só não faz parte do governo se não quiser.

 

CASAGRANDE

O fato é que Casagrande tem buscado habilitar a sua candidatura ao Senado em 2026. E, para isso, ele busca uma frente ampla para que não restem dúvidas de que uma das vagas será dele. No ano que vem, cada estado brasileiro elegerá dois senadores da República. No Espírito Santo, as vagas em disputa são dos atuais senadores Fabiano Contarato (PT) e Marcos do Val (Podemos). Se este cenário se configurar, Ricardo Ferraço assume como governador e amplia as chances de eleição, conforme o entendimento de analistas políticos.

 

FERROVIA

EM SÃO MATEUS

Nesta semana, foi realizada uma audiência pública em Vitória para atualizar informações sobre o andamento do projeto de construção de ferrovias no Norte do Estado. Em entrevista à TC, o presidente do Grupo Petrocity –responsável pelo projeto da Petrocity Ferrovias–, José Roberto, declarou que se trata de um empreendimento em curso. Durante a audiência, ele disse que se trata de uma obra grandiosa, que deve gerar quase 24 mil empregos diretos e indiretos apenas na fase de implantação. Depois, na fase de operação, deve abrir outras 1,7 mil frentes de trabalho. Pelo projeto, o Corredor Ferroviário Centro Leste é um conjunto de quatro ferrovias que vão ligar a costa do Espírito Santo, em São Mateus, ao interior do Brasil.

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ANDAMENTO

Segundo o projeto apresentado na audiência pública, ao todo serão 2.160 quilômetros de estradas de ferro, que serão divididos em 4 ferrovias: a EF-030, Estrada de Ferro Juscelino Kubitschek, São Mateus – Barra de São Francisco – Brasília; a EF-456, Estrada de Ferro Minas Espírito Santo, Barra de São Francisco – Santana do Paraíso; a EF-355, Estrada de Ferro Planalto Central, Brasília – Mara Rosa; e a EF-A20, Estrada de Ferro Corumbá de Goiás – Anápolis. José Roberto garante ainda que a etapa de desapropriações começa ainda neste ano. Com investidores da iniciativa privada, o projeto deve custar em torno de R$ 35 bilhões. Além disso, o Grupo Petrocity possui ainda o projeto de construção de um porto em Uruçuquara, no litoral sul de São Mateus.

 

CÂMARA FEDERAL

Integrantes da Câmara dos Deputados cogitam aumentar o número de deputados na Casa, reduzir a representatividade de Estados menos populosos ou até realizar novo Censo para compensar a perda que bancadas teriam para se adequar a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de agosto de 2023. Naquele ano, o STF formou maioria para obrigar a Câmara a atualizar a proporcionalidade da representação no Legislativo de acordo com o Censo de 2022. O Congresso tem até 30 de junho de 2025 para responder à exigência, data a partir da qual o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terá autonomia para aplicar as mudanças. A última vez que isso tinha ocorrido foi em 1993. Atualmente, a Câmara tem 513 deputados. Há ideia de elevar esse número para 531.

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QUEM PERDE,

QUEM GANHA

O assunto é considerado prioritário especialmente para a bancada do Rio de Janeiro, que perderia quatro congressistas, e para Estados do Nordeste, como Piauí, Paraíba e Bahia, que perderiam dois cada. A ação foi movida no STF pelo Estado do Pará, em 2017. Essa bancada ganharia quatro novas cadeiras com a mudança. Outros deputados optam por rever o número de deputados em estados com menor população, como o Distrito Federal e Amapá. A Constituição prevê que cada estado deverá ter o número de deputados proporcional à sua população, mas limitadas pelo número mínimo de oito –caso como o do Distrito Federal e Amapá— e máximo de 70 –como ocorre em São Paulo. Se o reajuste for feito de acordo com o Censo de 2022, todos esses estados continuariam com os mesmos oito parlamentares, com exceção do Amazonas, que teria 10 cadeiras, e do Mato Grosso, que teria nove.

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