LIVRO
Assunto que vem dominando as rodas de conversas recentemente é a taxação dos livros, uma coisa horrorosa! Nesta semana, o ministro Paulo Guedes reacendeu a discussão, querendo taxar os livros em 12%. Atualmente, no Brasil, o escritor e a editora ficam, cada um, com 10% das vendas, o restante fica com os distribuidores e livrarias. A Receita Federal chegou a argumentar que pobre não compra livro, tentando achar uma desculpa para justificar o pensamento de que leitura deve se destinar apenas aos ricos. Realmente, uma coisa horrorosa!

LATA DE LIXO DA HISTÓRIA
Devemos lembrar aos que ocupam o poder que são os jornalistas –aliás parabéns ao nosso dia, 7 de abril– e historiadores que escreverão a história e deixarão registrados o papel patético do atual governo. A bem da verdade, querem taxar por acreditarem que, no futuro, as pessoas não poderão comprar e ler os livros que os colocarão na lata de lixo da história.

4.000 MORTES POR DIA
Ontem o Brasil completou 78 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de mil. O País completa mais de 23 dias com média acima dos 2 mil mortos por dia. Nesta semana, o País passou, em dois dias, a escabrosa marca de 4.000 óbitos por dia. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia, são 13.286.324 brasileiros –dados de quinta-feira– que já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 89.293 desses confirmados na quinta-feira.

VACINAS
Enquanto isso, a vacinação contra a covid-19 caminha a passos lentos. Nessa semana o Instituto Butantan anunciou o atraso na entrega de insumos e paralisou a linha de produção. Terrível! Mais terrível é a notícia de que um erro de contrato pode atrasar ainda mais a chegada de novas doses de imunizantes importados. Sabemos que as vacinas desempenharão um papel fundamental no retorno à normalidade após a pandemia, mas existem muitos obstáculos que farão com que a jornada seja muito mais longa para alguns do que para outros. A pergunta que fica é a seguinte: Quando todos os brasileiros estarão imunizados?

PRIORIDADE
Ainda, enquanto isso, surgem várias propostas de parlamentares no Espírito Santo para ampliar os grupos prioritários. Todas são legítimas, principalmente para aquelas pessoas que exercem funções consideradas essenciais, como quem trabalha na coleta de lixo, nos supermercados, nos bancos, restaurantes, bares, etc. Na semana em que se comemora o Dia do Jornalista, a deputada Janete de Sá encaminhou uma indicação pedindo prioridade na vacinação dos profissionais de imprensa contra a Covid-19. Por lei, a atividade jornalística também é considerada essencial diante da pandemia da covid-19

CUSTO BRASIL
A presidente da Findes, Cris Samorini, convidou o subsecretário de Ambiente de Negócios do Ministério da Economia, Jorge Luiz de Lima, chamado de CEO do Custo Brasil, para uma apresentação sobre o programa de redução desse custo, que está sendo desenvolvido pelo governo federal em parceria com a Federação das Indústrias do Espírito Santo e demais setores da iniciativa privada. O Custo Brasil é a despesa adicional que as empresas brasileiras têm de desembolsar para operar no País. Em estudo realizado pelo governo federal, esse custo foi estimado em R$ 1,5 trilhão, ou 22% do PIB brasileiro. O projeto para reduzir o custo é baseado numa mandala com 12 itens, entre eles, abrir um negócio, financiamento, empregar capital humano e honrar tributos.

APOIO DAS BANCADAS
O apoio do setor produtivo é importante, conforme explicou Jorge Luiz de Lima, para mobilizar as bancadas dos deputados de cada Estado e possibilitar a aprovação das medidas para reduzir o Custo Brasil. Dos 35 projetos enviados ao Congresso Nacional pelo governo federal no início do ano legislativo, 22 são relativos a Custo Brasil. “Mais de 80% das propostas vão passar pelo Congresso. E em algum momento isso terá reflexo nos estados e municípios. Por isso digo que é um projeto de longo prazo. Como a reforma da previdência. Fizemos uma, daqui a uns 10 anos teremos que fazer outra” – disse Jorge de Lima.

PRIMEIRO DA FILA
“Considero muito importante termos essa agenda para o Brasil. Se houver um fórum de secretários de Desenvolvimento, contem comigo, sou o primeiro da fila. O setor produtivo e o governo precisam deixar as diferenças políticas de lado e ter uma agenda produtiva para superação dos gargalos. Ainda estamos numa agenda do século 20, discutindo ferrovias, e precisamos avançar” – a fala é do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Tyago Hoffmann, que participou da reunião do Conselho Estratégico da Findes onde foi realizada a apresentação sobre o Custo Brasil. Também estava presente o vice-presidente da Confederação Nacional das Indústrias e presidente emérito da Findes, Léo de Castro.

PREÇO MÍNIMO DO CAFÉ
Ontem foram publicados oficialmente os novos valores de preços mínimos do café da safra 2021/22, com vigência entre abril deste ano e março de 2022, definidos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os novos preços foram aprovados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em reunião ocorrida no dia 25 de março, e a portaria foi assinada pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina. O novo preço mínimo do café arábica para todo o Brasil foi fixado pela Conab em R$ 369,40 a saca de 60kg, um aumento de 1,46% em relação ao período de 2020/2021. Já para o café conilon, o novo preço mínimo foi estabelecido em R$ 242,31, um aumento de 8,92%.

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here