URUÇUQUARA, COM CEDILHA
Recentemente um leitor acionou a TC ao se interessar pela escrita correta da palavra Uruçuquara. Sim, é com Ç(cedilha) que se escreve. Conforme explica o fundador do jornal Tribuna do Cricaré, o jornalista Antonio de Castro, membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, o nome –derivado do tupi– se origina na abelha uruçu que dominava essa faixa litorânea da Planície Costeira do Espírito Santo, entre a foz do Rio Cricaré e a foz do Rio Doce. Quara, do verbo brasileiríssimo quarar à luz do Sol. “As abelhas uruçus, sem ferrão, produzem um mel quarado, ou seja, mais corado, dourado-avermelhado. Mas, com os europeus, vieram para o Brasil as abelhas conhecidas como
Europas, de ferrão, ferozes, que dizimaram as uruçus. Sim, a praia é de Uruçuquara!” – confirma Antonio de Castro. Conforme a Academia Espírito-Santense de Letras, é norma da ortografia do Português que palavras derivadas do tupi se escrevam com “ç”. Dessa forma, só existe uma forma correta de escrita da palavra Uruçuquara e é com o cedilha.

ÁGUA
As esperanças de que as soluções para o saneamento básico em São Mateus possam ser encontradas foram renovadas nesta semana. Na primeira reunião de trabalho após a vice-governadora Jaqueline Moraes ser designada pelo governador Renato Casagrande como interlocutora de São Mateus junto ao Governo do Estado, ficou definido que deverá ser
estabelecido um cronograma para melhorar o abastecimento de água potável no Município. Desta forma, o prefeito Daniel Santana e os onze vereadores que participaram da reunião de quinta-feira retornaram a São Mateus com a missão de encontrar soluções conjuntas.

CONCESSÃO
Essa solução passa prioritariamente pela concessão dos serviços que atualmente são executados pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto, que não tem dinheiro para realizar os investimentos que precisam ser feitos. No passado recente, foram duas tentativas que o Governo do Estado fez de assumir esses serviços por meio da Cesan, o que não vingou por questões políticas na Câmara de São Mateus. Agora, com o Novo Marco Legal do Saneamento Básico, essa possibilidade não é mais possível da forma como foi proposta. O que ocorre é que a Prefeitura deve abrir uma licitação pública para que a Cesan, demonstrando interesse, entre na concorrência com empresas privadas. Acontece que, caso uma empresa privada ganhe a concessão, uma parcela da sociedade não vê com bons olhos essa possibilidade, já que quem pagaria a alta conta dos investimentos necessários seria o consumidor final.

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FOLLADOR
Em participação na sessão da Câmara de São Mateus nesta semana, o secretário de Saúde Henrique Follador colheu os frutos do trabalho que vem realizando à frente da Secretaria Municipal de Saúde. Ele foi efusivamente elogiado pelo presidente da Mesa Diretora, vereador Paulo Fundão, e também por pessoas que acompanhavam a transmissão da sessão e fizeram comentários por uma rede social. Follador falou por cerca de 1 hora, respondeu a perguntas de vereadores e prestou esclarecimentos sobre o combate à pandemia do novo coronavírus no Município.

DADOS
Dentre os esclarecimentos fornecidos pelo secretário Henrique Follador aos vereadores, explicou a estratégia do Estado sobre a disponibilidade de leitos no Espírito Santo, afirmando que o Governo trabalha com o sistema de remanejamento de vagas. Também falou sobre a vacinação contra a covid-19 e frisou que o Município optou por armazenar as doses na sede da Superintendência Regional Norte de Saúde por questões de segurança. Sem dar maiores detalhes, disse que uma unidade de saúde já teria sofrido uma tentativa de retirada criminosa da vacina. Isso é muito grave!

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VACINA
Ontem foi iniciada a vacinação de idosos com idade acima de 90 anos. De acordo com o plano nacional de imunização, a vacina deve chegar também para idosos com idade acima de 75 anos e ir aumentando os grupos prioritários ao longo do ano. A previsão mais pessimista do Ministério da Saúde é que a vacinação tenha chegado a pelo
menos 80% dos brasileiros em dezembro. Em São Mateus, a aplicação das doses é realizada por cinco equipes que vão à casa dos idosos.

ESPÍRITO SANTO
O governo capixaba resolveu disponibilizar as vacinas que estariam reservadas para a aplicação da segunda dose para incluir idosos com idade acima de 90 anos e outros profissionais de saúde no grupo prioritário. O governador Renato Casagrande confia que o Governo Federal irá comprar as doses necessárias para não faltar imunizantes, mesmo após a Prefeitura de São Paulo recuar na aplicação de todas as vacinas disponíveis na primeira dose sob o risco de faltar o imunizante para a aplicação da segunda dose.

ALERTA
E por falar em vacina contra a covid-19, inevitavelmente muitas pessoas exibem com orgulho os respectivos cartões de vacinação. Porém, um grupo de advogados faz um alerta: Não publique a foto do cartão de vacinação nas redes sociais. Em nota, a PDK Advogados afirma que, além do comprovante ter o nome completo do cidadão, há ainda
informações sobre a unidade onde a vacina foi aplicada, quando foi feita a vacinação, o lote utilizado, a fabricante, o vacinador e a data quando a segunda dose deverá ser tomada. Em mãos erradas, essas informações podem gerar diversos riscos, inclusive a falsificação dos cartões de vacinação.

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FURTO DE CABOS METÁLICOS
Um projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa do Espírito prevê sanções para quem comercializa sucata procedente de crime. O objetivo é combater o furto de cabos metálicos, principalmente os de cobre, que têm um alto valor de mercado. Pela proposta, os comerciantes devem garantir a informação da origem do produto que está sendo
comprado ou vendido em seu estabelecimento com emissão de nota fiscal de compra ou de venda dos metais classificados como sucatas. Além disso, o projeto estabelece que os comerciantes devem manter cadastro e registro de suas atividades junto à Polícia Civil. O texto prevê ainda que o estabelecimento comercial que adquirir esse tipo de mercadoria de origem ilícita estará sujeito à aplicação de multa e cassação das licenças de funcionamento.

VIOLÊNCIA
A Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) passará a fazer a comunicação externa de eventos de violência, seguindo as orientações do Ministério da Saúde, como estratégia para cumprir a Lei 13.931/2019. A partir da Portaria 018-R, a vigilância epidemiológica do Estado comunica à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) os casos de violência notificados no Sistema Único de Saúde (SUS). O assunto é polêmico porque, para alguns especialistas, essa obrigatoriedade poderá fazer com que a vítima deixe de buscar ajuda, agora no sistema público de saúde, por medo das consequências ao agressor.

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