. Eleições 2020

Os partidos políticos já articulam formas de garantir forças na disputa eleitoral de outubro quando serão eleitos novos prefeitos e vereadores. Com o fim das coligações para a eleição de vereadores, os partidos estão focados em eleger o maior número de parlamentares e formar as maiores bancadas nas câmaras municipais. Em São Mateus, por exemplo, o PT, que tinha dois representantes, Jaciara e Paulo Chagas, já é a maior bancada, com cinco vereadores. Chegaram Aquiles Moreira, Doda Mendonça e Francisco Amaro. O Progressistas, que não tinha nenhum representante no Legislativo, agora já conta com quatro: Jorginho Cabeção (presidente da Mesa Diretora), Jozail dos Bombeiros, Jerri Pereira e Antônio Temperinho. O vereador Carlos Alberto (PSB), assim como os dois parlamentares do PT, continua no partido em que foi eleito. Ajalírio Caldeira já havia trocado o PHS pelo Podemos.

 

. Welington Secundino

O engenheiro agrônomo Welington Secundino está em pré-campanha colocando o seu nome à disposição para disputar o cargo de prefeito de São Mateus. Atualmente filiado ao Partido Verde, Secundino já foi secretário municipal de Agricultura quando Lauriano Zancanela era o prefeito. Na época ele foi um dos líderes do movimento que resultou na fundação da Cooperativa dos Produtores Agropecuários da Bacia do Cricaré, a Coopbac. Secundino também participou ativamente da campanha pela instalação do Ceunes e de várias outras iniciativas comunitárias, tendo atuado como agrônomo no Incaper durante muito tempo. Hoje aposentado, ele afirma que quer fazer uma campanha propositiva, objetivando discutir os principais problemas de São Mateus em busca das soluções possíveis. Ele sabe que a eleição é um desafio muito grande, mas afirma que quer contribuir para enriquecer o debate eleitoral.

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. Eleitorado capixaba

O prazo para os eleitores tirarem o título eleitoral terminou na quarta-feira (6). Segundo o Tribunal Eleitoral do Espírito Santo, somente no fim do prazo, desde o dia 24 de abril, 20.077 pessoas preencheram formulários via internet. No entanto, o novo quantitativo eleitoral capixaba para as eleições de outubro só será conhecido após o fim das diligências dos requerimentos. O eleitorado do Espírito Santo, em novembro de 2018, quando foi aberto o cadastro, era composto de 2.755.081 pessoas, distribuídas em 50 Zonas Eleitorais que atendem aos 78 municípios.

 

. No Brasil

No Brasil, mais de 1,4 milhão de eleitores solicitaram a regularização do título e outros serviços pela internet. Os requerimentos, feitos por meio da plataforma Título Net, ainda serão analisados pela Corregedoria-Geral Eleitoral (CGE), órgão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até o dia 3 de junho, quando então será apresentado o número de eleitores que efetivamente tiveram a situação cadastral regularizada e poderão votar para prefeitos e vereadores no pleito deste ano. Além desses, cerca de 4,4 milhões de eleitores que tiveram o título suspenso por não comparecerem às revisões biométricas realizadas no biênio 2019-2020 também foram reabilitados a votar.

 

. Covid-19 em Jaguaré

Os vereadores Gustavo Sossai e João Vanes entregaram nesta semana para a secretária de Saúde de Jaguaré Dayana Mara Bizi um ofício sugerindo atendimento especial no Centro de Atenção Psicossocial do Município. O objetivo deles é que o Centro ofereça atendimento para as pessoas que possam estar sofrendo algum tipo de alteração psicológica por causa do crescimento da pandemia do novo coronavírus no Espírito Santo. “Tratamos também sobre os casos que estão monitorados pela Secretaria. Por fim, conferimos a qualidade das 31.500 máscaras compradas pelo Município para atender a população de Jaguaré. As máscaras são de excelente qualidade e estão sendo distribuídas pelos agentes de saúde nos tamanhos adulto e infantil” – enfatiza Gustavo Sossai.

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. Doação de máscaras

Devido a alta demanda, o Grupo Ação Entre Amigos ao Enfrentamento ao Covid-19, de Guriri, está solicitando a doação de elástico, tecidos a base de algodão e tricoline. Um dos idealizadores do grupo, Joques Moreira, disse que pode ser lençol e pedaços de tecidos para produção de máscaras que serão doadas para moradores de São Mateus, instituições e para o pessoal que atua nos serviços essenciais. Quem quiser doar pode entrar em contato com Joques (9.9864.0116), Farid (9.9936.4146), Maria Mota (9.9948.7688) e Reysila (9.9752.4338).

 

. Cale-se

No auge da ditadura militar no Brasil, os cantores Chico Buarque e Milton Nascimento apresentavam a canção que se tornou um hino de resistência: “Cálice”, uma referência ao “cale-se”. Um “cale a sua boca” não é bom de se ouvir. Ainda mais quando é proferido por uma autoridade. Uma cena lamentável neste sentido envolveu o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez quando repreendido pelo rei da Espanha, Juan Carlo, na Conferência Ibero-Americana realizada no Chile no final de 2007. Por isso, a ‘ordem’ do presidente Bolsonaro, que mandou jornalistas na porta do Palácio da Alvorada calarem a boca por mais de uma vez, é vista como uma aberração mundo afora. Uma demonstração pública de falta de respeito com os profissionais da imprensa, que desempenham a cada dia um papel fundamental de manter a sociedade informada, principalmente dos atos dos políticos que o povo elegeu para representá-lo.

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. Trabalho fundamental

Aliás, os jornalistas têm desempenhado um trabalho fundamental no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, principalmente no que se diz respeito à desmistificação das fake news. E frente a esta ameaça global, informações de credibilidade são vitais. Dados de pesquisas mundiais e nacionais mostram que a pandemia de covid-19 tem reforçada a confiança da população nos veículos noticiosos e nas informações científicas.

 

. O momento é agora

Professor, epidemiologista e escritor, Michael Olsterholm participa de um curso massivo oferecido pelo Centro Knight Jornalismo nas Américas em parceria com a OMS e Unesco sobre a cobertura jornalística na pandemia de covid-19 com mais de 5.000 jornalistas inscritos em todo o mundo. Ele enfatiza que, se houve um tempo em que precisamos que as informações corretas chegassem até o público, que não fossem ventiladas por certos megafones, este momento é agora. “E os jornalistas estão desempenhando um papel crítico. Então, para todos vocês jornalistas, por favor, não desistam, não parem, não se afastem das perguntas difíceis”.

 

. Questão de sobrevivência

“Eu não me importo quem eles [os entrevistados] sejam, eu, qualquer pessoa. Façam as perguntas difíceis. Porque como vamos sobreviver, como vamos superar esse momento, como vamos voltar à vida de antes, vai depender do que sabemos, quando sabemos, onde sabemos e de quem sabe. O jornalismo desempenha um papel tão importante nisso. Eu vejo que esse é um papel fundamental para seguirmos em frente” – complementa o doutor Olsterholm.

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