• Eleições 2020

As cidades brasileiras escolherão no dia 4 de outubro seus prefeitos e vereadores. O segundo turno, onde acontecer, será no dia 28. As eleições municipais deste ano serão as primeiras sem coligações para o pleito proporcional, o que significa que os partidos não poderão aproveitar as votações de siglas aliadas para escolher os representantes nas câmaras municipais. Isso tende a estimular as legendas a lançarem candidatos próprios para as prefeituras, com a estratégia de reforçar o nome do partido e alavancar o número de vereadores eleitos.

  • Partido Verde

O Partido Verde de São Mateus quer apresentar candidato para a disputa majoritária no Município. As discussões começaram em torno de pelo menos três nomes: Eliezer Nardoto (ex-secretário de Planejamento), Wellington Secundino (ex-secretário de Agricultura) e Klauber Kohls (ex-diretor de licenciamento do Detran). Porém, nos últimos dias, Eliezer Nardoto teria se desfiliado e rumado para o PRTB, enquanto Wellington Secundino ainda não teria formalizado a filiação no PV. Resta na disputa interna Klauber Khols. O presidente do partido, Daniel Gonçalves, afirmou que o PV pretende levar para as prévias ao menos dois nomes. Além de Klauber, também estaria sendo estudado o nome de uma mulher.

  • PSDB

Em 2016, o PSDB, partido do prefeito de São Mateus Daniel Santana, foi o que mais obteve sucesso ao eleger prefeitos nos principais colégios eleitorais do País. João Doria foi eleito em São Paulo (SP), Nelson Marchezan Júnior em Porto Alegre (RS), Arthur Virgílio em Manaus (AM) e Zenaldo Coutinho em Belém (PA). De acordo com o comando nacional da legenda, a intenção é manter as cidades onde o partido tem prefeituras e ampliar os espaços em outros municípios. Apesar do sucesso nas eleições de 2016, o PSDB vem de um período de grande derrota eleitoral. No pleito presidencial de 2018, o candidato Geraldo Alckmin teve o pior desempenho da sigla desde 1989.

  • PT

O PT, que tem uma bancada com dois vereadores na Câmara de São Mateus, também busca reconquistar nacionalmente a relevância eleitoral. A legenda, que tem a diretriz de apostar em candidaturas próprias, deve lançar o nome do ex-vereador Eneias Zanelato para a disputa deste ano no Município. Nas eleições municipais de 2016, ano do impeachment de Dilma, o partido não elegeu nenhum representante nos 11 maiores colégios eleitorais do País. Nas capitais, só teve sucesso em Rio Branco (AC). O Espírito Santo teve eleito somente um prefeito petista, Alencar Marim, em Barra de São Francisco, que recentemente anunciou sua desfiliação do partido.

  • Corrida eleitoral

Até o momento, além do prefeito Daniel Santana, também se especulam como pré-candidatos a prefeito de São Mateus o ex-deputado Carlinhos Lyrio, o ex-presidente da Assenor Cássio Caldeira, o ex-deputado estadual Paulo Roberto Ferreira e a suplente de deputada Claudetinha de Mateusão, além dos ex-prefeitos Lauriano Zancanela e Amadeu Boroto, do ex-deputado federal Jorge Silva e do ex-vice-prefeito Keydson Quaresma. As articulações proliferam e só o avanço do calendário eleitoral irá demonstrar de fato quais serão os candidatos.

  • Weintraub

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi advertido pela Comissão de Ética da Presidência da República por desrespeitar o decoro do cargo. Em reunião realizada nesta semana, foi concluído, por unanimidade, que Weintraub infringiu o artigo 3º do Código de Conduta da Ata da Administração Federal, que determina que autoridades públicas devem ser regidas por padrões éticos.

  • O caso

A quebra de decoro ocorreu em junho, quando o ministro comparou os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff com substâncias entorpecentes ao ironizar, numa rede social dele, com apreensão na Espanha de 39kg de cocaína no ano passado em comitiva presidencial. “No passado o avião presidencial já transportou drogas em maior quantidade. Alguém sabe o peso do Lula ou da Dilma?” – escreveu o ministro. As punições previstas pela Comissão de Ética vão desde advertências públicas até recomendação de exoneração do funcionário ao presidente, em casos mais extremos. Nestes casos a decisão final cabe ao chefe do executivo.

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