A barragem Valter José Matielo, localizada em Pinheiros, recebeu a visita de técnicos do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e da Agência Estadual de Recurso Hídricos (Agerh) na semana passada.

De acordo com a assessoria do Incaper, a visita teve o objetivo de verificar a viabilidade técnica para a implantação de um projeto de criação de peixes em tanques-rede. A avaliação técnica foi solicitada pela Prefeitura de Pinheiros.

O Incaper avalia que, caso a barragem seja apta para o desenvolvimento da piscicultura, o Município poderá investir na produção de peixes, como tilápia, e promover a criação de emprego e renda para as famílias que vivem nas imediações da barragem.

O Incaper e a Agerh são responsáveis por realizar a avaliação técnica para a elaboração do projeto. A equipe da Prefeitura de Pinheiros também dará prosseguimento à avaliação, com visitas às barragens similares em outras localidades do Estado.

“Fomos até a barragem para verificar o entorno e ver quais eram as possibilidades para o Município implantar esse projeto. Agora vamos fazer os cálculos e estudos sobre quantos tanques são possíveis de instalar e quantas toneladas de peixe é possível produzir. Vamos dar assessoria técnica e apresentar outras iniciativas como essa. A Seag se colocou à disposição para auxiliar nesse projeto. Tendo viabilidade técnica, a secretaria também vai ajudar na aquisição de equipamentos e recursos para a criação de peixe nessa barragem” – disse Juliana de Barros Valle, extensionista do Incaper.

 

Produção poderá ser vendida para a merenda escolar

 

Pinheiros – De acordo com o gerente de Regulação e Gestão da Agerh, Eduardo Loyola, além dos benefícios sociais e econômicos, o local tem estrutura para a criação de peixes, mas demanda uma avaliação técnica complementar do ponto de vista hidrológico. Empreendimentos de piscicultura precisam de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos para a realização da atividade.

 

 

“Nós vamos analisar o balanço hídrico no local para orientar o Município na definição de um volume de produção compatível com a capacidade do rio Itauninhas, onde se localiza a barragem, de absorver a influência de uma nova atividade. A água abaixo da barragem também é utilizada para outros fins e nós temos que promover a qualidade do recurso hídrico para todos os usos”, explicou Loyola.

A barragem faz parte do Consórcio Público Vale do Itauninhas, que pode vir a administrar a produção de peixes. Uma das possibilidades é que o peixe produzido seja vendido para a alimentação escolar, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

 

Foto do destaque: Incaper/Divulgação

 

 

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