O terceiro Encontro de Cultura Ancestral de Areal, em Linhares, será de 15 a 18 de novembro. Um dos coordenadores, Hauley Valin disse que o objetivo é fortalecer os laços entre as comunidades impactadas pelos rejeitos de mineração da barragem da Samarco rompida em Mariana e os povos amigos. Indígenas, quilombolas, dos manguezais, pescadores, ribeirinhos e parceiros se reunirão em um ambiente afetivo e festivo.

Hauley faz parte da Aliança Rio Doce, um coletivo que surgiu após o rompimento da barragem, que realiza o encontro junto com a Comunidade de Areal, que fica a 12 quilômetros de Regência, e demais comunidades impactadas. O intuito é buscar a regeneração integral a partir da ancestralidade, da saúde coletiva e dos direitos da natureza.

A programação do encontro terá troca de saberes ancestrais das comunidades pela manhã, numa espécie de intercâmbio de conhecimentos. À tarde serão realizadas oficinas de bens imateriais e materiais, por exemplo, de danças, cerâmica, balaio e cocar. E, à noite, as comunidades participantes farão apresentações de expressões culturais.

Hauley relata que todas as comunidades interessadas podem participar e explicou que já estão confirmados povos de manguezais de Barra Nova, Campo Grande, Ferrugem, Fazenda Ponta, São Miguel e Uruçuquara. Conforme disse, além de fortalecer os laços entre as comunidades, o encontro reunirá e discutirá propostas conjuntas para o enfrentamento dos problemas causados pelo rompimento da barragem da Samarco.

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