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“Igual a um furacão”, define mateense na Suíça sobre crise do novo coronavírus

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Há quase seis anos residindo em Genebra, a mateense Micaela Delacenta teve a vida mudada radicalmente com a pandemia do novo coronavírus. “Igual a um furacão”, de forma rápida, os casos de covid-19 aumentaram e há 11 dias ela não pode sair às ruas. Atualmente com 24 anos, Micaela foi aos 18 anos para a Suíça, onde vive há 15 anos com a tia Renata Tordion, natural de São Gabriel da Palha. Ela é babá, formada pelo Petit Enfance.

Micaela relata que a vida tranquila e feliz (foto) que tinha mudou de forma rápida, em função do avanço do novo coronavírus na Suíça. Foto: Reprodução

Diante do caos provocado pelo novo coronavírus na Europa, Micaela deixa um recado aos brasileiros, em especial aos mateenses, para evitar as farras neste momento: “Fiquem em casa, deixem para se divertir depois. Isso não é férias, a contaminação é rápida. Eu vi a minha vida mudar, eu choro, estou deprimida com isso tudo. Não é fácil ficar em casa, mas para acabar com isso logo é o mínimo que podemos fazer”.

Foto: Reprodução

Micaela detalha que, na Suíça, o coronavírus começou a ter “poucos casos”, nada alarmante. Entretanto, da noite para o dia, tudo mudou. No dia 13, ela foi colocada no seguro de trabalho emergencial e dispensada por tempo indeterminado.

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“As pessoas começaram a entrar em pânico, começou a faltar coisas no mercado. Na segunda-feira (16), todas as fronteiras foram fechadas, os transportes públicos foram cortados pela metade. Só funciona mercados e farmácias. Estamos na Suíça, sem poder ir a qualquer lugar, e aqui é comum fazer compras na França” – disse.

A mateense frisa que, nos mercados, só podem fazer compras gastando até 100 francos por pessoa. Contudo ela salienta que há pessoas não respeitando a determinação, o que provoca falta de água e até papel higiênico. Nas madrugadas, ela disse que só escuta o barulho de ambulâncias. “A cidade parece morta”, define.

Para enfrentar toda a situação, Micaela conta com o companheirismo da esposa Renata Dias: “Se não fosse uma pela outra…”.

Genebra (Suíça)

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