Em ambiente de pandemia do novo coronavírus, o governador Renato Casagrande quer os municípios capixabas instalando barreiras sanitárias com o objetivo de avaliar a saúde dos trabalhadores que chegam de outros estados para a colheita do café. A orientação foi dada em entrevista coletiva, em pergunta formulada pela Rede TC, na noite desta segunda-feira (13).
O governador entende que os municípios podem fazer a identificação das pessoas e a medição de temperatura de quem chegar para o trabalho na colheita, por meio de barreiras, semelhantes às instaladas nas divisas do Espírito Santo com os estados da Bahia, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Ele acrescenta que quem apresentar algum problema deve ser encaminhado às unidades de saúde.
Casagrande disse que o Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e seus institutos subordinados Incaper e Idaf, preparou orientações aos produtores.
O material didático e os técnicos orientam a quem contratar trabalhadores para a colheita a preparar instalação sanitária adequada, equipamentos de proteção individual, além de um trabalho de higienização.
FLEXIBILIZAÇÃO
O governador Renato Casagrande disse que, nesta semana, está conversando com entidades representativas do setor comercial para avaliar propostas de, ao mesmo tempo em que barrar a velocidade de contágio pelo novo coronavírus, reativar a economia.
Conforme disse, as conversas também devem incluir o Ministério Público. O governador salientou ainda que, no fim deste mês, será possível saber o impacto econômico da pandemia no Estado do Espírito Santo.
Em relação aos royalties de petróleo, ele estima que a redução no preço do barril deve levar a perdas de R$ 1,2 bilhão a R$ 1,3 bilhão.
NOVOS CASOS
Casagrande disse ainda que o Espírito Santo registrou, nesta segunda-feira (13), 33 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus. Também foram registradas mais duas mortes no Estado, totalizando 16 até o momento.
