LEO BURLÁ E PEDRO IVO ALMEIDA
RIO DE JANEIRO, RJ, E SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A derrota por 2 a 0 para o Ceará e a performance ruim do Flamengo em campo acenderam o estopim no clube. Após seguidas rodadas sem bons resultados, o técnico Rogério Ceni está na berlinda e a cúpula debate o futuro dele.

Após o revés por 2 a 1 para o Fluminense, a irritação tomou conta da direção, mas o departamento de futebol bancou o técnico. O tropeço contra os cearenses, no entanto, fez transbordar a insatisfação, e Ceni perde apoios importantes.

O cenário não se distingue muito do que resultou na demissão de Domènec Torrent, com o vice de futebol Marcos Braz e seus pares mais próximos de um lado, e os caciques da Gávea de outro. Avalista da contratação de Dome e de Ceni, Braz sabe que perde muito capital político em caso de nova escolha errada.

A janela para uma possível troca no comanda é favorável, pois o Flamengo só jogará na próxima segunda (18), tempo suficiente para uma mudança que chacoalhe o elenco para a reta final, ainda que o mercado se apresente escasso. Na sequência, o Flamengo pegará o Palmeiras, na quinta (21), em Brasília.

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“No futebol, não existe garantia, você tem de conquistar a garantia com os resultados dentro de campo. Até agora, os resultados são poucos, são frágeis, são ruins perto do que esse time pode produzir. No futebol, não existe garantia, e a direção é soberana, ela tem total direito de tomar qualquer decisão”, disse o técnico.

O ambiente no clube é quente e envolve conselheiros e vice-presidentes. Há debate intenso e muita pressão por uma troca, mas consenso é uma palavra cada dia mais longe do clube rubro-negro.

Esta segunda-feira (11) será decisiva para Rogério e sua comissão técnica. O trabalho do dia a dia é considerado bom, mas a falta de resultados pesa contra o treinador, que já dá sinais de desânimo.

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