LEO BURLÁ
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Em tempos de pandemia do novo coronavírus, o Flamengo calcula suas perdas com a inatividade e deixa conversas sobre renovações de contrato em banho maria. Após ampliar o vínculo com o treinador Jorge Jesus, o clube tem outras missões similares, mas espera um cenário mais claro para agir.

Um novo acordo com Diego Alves é a bola da vez, mas o clube adota cautela, ainda que veja o desejo mútuo pela permanência como chave. O Flamengo crê em avanços pelo goleiro, que assinou até 31 de dezembro deste ano, mas prefere ir com mais força nas conversas apenas quando conseguir melhorar o horizonte financeiro.

Alves é tido como uma das maiores lideranças do grupo, e há unanimidade na cúpula quanto à renovação. O camisa 1 também já sinalizou sua intenção de permanecer, e as partes dificilmente não chegarão a um consenso.

A situação do meia Diego é mais nebulosa, já que não há uma unanimidade sobre o tema.

O jogador também tem acordo apenas até o fim deste ano, e não é possível afirmar como será o desfecho. Assim como ocorre com Alves, Diego também terá de esperar um pouco.

Leia também:   Endrick premia Brasil com vitória sobre a Inglaterra na estreia de Dorival Júnior

O Flamengo ainda não tem uma conta fechada sobre os prejuízos causados pela pandemia, e qualquer negociação passa pela possibilidade de assumir novos gastos. Com uma folha salarial mensal que gira em torno dos R$ 24 milhões, o clube se move com muito cuidado para não extrapolar.

Há ainda a questão da redução salarial temporária dos atletas, que inviabiliza negociações de maior vulto no momento. O caso do treinador foi especial, pois a data limite já estava chegando.

Outro que terá seu compromisso encerrado no fim desta temporada, Berrío dificilmente terá seu contrato prolongado na Gávea. Uma das últimas opções do Mister para o ataque, o colombiano custou muito e nunca justificou o investimento.

COMPARTILHAR

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here