Por
Tatiana Milanez
Repórter
O Samba, Jazz & Blues Festival Guriri, que acontece nesta sexta-feira e sábado (25), na área central do Balneário, defronte do Bar Hora Extra, dá mais visibilidade a artistas e ajuda a popularizar outros estilos musicais. A análise é de músicos entrevistados pela Rede TC de Comunicações e que irão se apresentar nesta 2ª edição do Festival. Eles também dizem aprovar as escolhas dos estilos e ressaltam a importância do evento para a cultura mateense.

Foto: Claudio Caterinque/Arquivo TC Digital
A Reportagem conversou com quatro atrações que se apresentam no Festival: Jouhilton Estevão Moreira Santos, o Jojoca, integrante do Trio Sunset Jazz; Marconinho Miranda, vocalista e percussionista do grupo Samba A3; Pedro Fernandes, vocalista da banda Ferna Jazz e Blues; e Levi de Oliveira, percussionista e um dos vocalistas do grupo de samba Golpe de Mestre.
PROGRAMAÇÃO
A programação tem início na sexta-feira, às 19h, com apresentação do grupo Samba A3. Logo após, às 21h30, é a vez do Trio Sunset Jazz embalar a noite na estrutura montada defronte ao Bar Hora Extra.
No sábado, o grupo de samba Golpe de Mestre abre a segunda noite do Festival, também às 19h. Na sequência, às 21h30, a banda Ferna Jazz e Blues promete show vibrante no Festival que celebra a música e a cultura na Ilha de Guriri.
PARCEIROS
Esta edição do Samba, Jazz & Blues Festival Guriri é realizada com patrocínio do Banestes e apoio da Prefeitura de São Mateus, Rádio Kairós e Rede TC de Comunicações.
“O Festival dá visibilidade para os músicos”, frisa Jojoca
Para Jouhilton Estevão Moreira Santos, o Jojoca, que se apresenta com o Trio Sunset Jazz, o estilo do Festival permite uma maior interação entre as pessoas, tanto do espectador quanto de outros artistas. “O Festival dá visibilidade para os músicos que trabalham nessa área. Para nós, de música instrumental, permite levar o nome da Cidade para outros lugares, além de atrair novos artistas. É uma comunicação muito bacana” – reforça.

Foto: Divulgação
Ele salienta que a expectativa é alta e acredita que os shows devem agradar e serem bem recepcionados pelo público. “O repertório conta com algumas obras da Música Popular Brasileira, que é o nosso forte, e de músicas norte-americanas também. Isso, mesclando com samba, um pouco de jazz, junto com música instrumental. Essa é a nossa praia” – frisa.
Marconinho diz que Festival facilita acesso dos frequentadores de Guriri a outros estilos musicais
Integrante do grupo Samba A3, Marconinho Miranda acredita que o Festival Samba, Jazz e Blues Guriri é importante para facilitar o acesso das pessoas a estilos musicais menos consumidos pelo grande público. Na opinião dele, a programação permite, inclusive, impulsionar a popularização de estilos como jazz, blues e até mesmo o samba junto aos frequentadores do balneário.

Foto: Divulgação
“Temos hoje na nossa cultura a impressão de que não há essa pluralidade de estar sempre ouvindo outras músicas, outras vertentes no Brasil. São sempre os mesmos nichos musicais e não temos acesso facilitado a outros que não possuem tanta visibilidade. Eventos como o Festival de Samba, Jazz e Blues servem justamente para isso: popularizar os estilos musicais diferentes e também para que a população tenha acesso a uma programação diferente” – enfatiza.
Segundo ele, a apresentação do Samba A3 conta com repertório voltado para o samba, MPB e bossa nova. “Sempre buscamos a brasilidade, que é a nossa vertente”, sustenta.
Contribuição cultural para a sociedade, afirma Ferna
A banda Ferna Jazz e Blues se apresenta pela segunda vez no Festival em Guriri. Com repertório classificado por Pedro Fernandes, o Ferna, como jazz popular, as canções passam pelos clássicos do estilo, como sucessos de Tom Jobim, Frank Sinatra e Billy Holiday. “O Tom Jobim é o nosso jazz brasileiro [bossa nova, que é considerada por muitos músicos como o jazz brasileiro]. Vamos levar também algumas coisas de blues, como canções de Ray Charles, por exemplo. A nossa expectativa é máxima para esse show” – frisa.

Foto: Divulgação
A banda se apresenta em quinteto, com destaque para o trompetista Java, “o melhor do Espírito Santo”, segundo Ferna. “Festivais de música, em geral, são importantes porque celebram e fomentam o circuito musical pelo Espírito Santo. Trazer esses estilos é uma forma de contribuir culturalmente com algo novo para a sociedade. O jazz e o blues têm uma importância histórica na ordem cronológica da música porque, sem eles, outros estilos que nasceram deles não teriam surgido. Entendo que o Festival é uma forma de contribuir culturalmente com o público, enriquecendo culturalmente os frequentadores de Guriri” – salienta.
“Oportunidade de mostrar o nosso trabalho”, salienta Levi de Oliveira
Levi de Oliveira, percussionista e um dos vocalistas do grupo de samba Golpe de Mestre, também se apresenta na 2ª edição do Samba, Jazz & Blues Festival Guriri. Ele salienta que o evento é uma vitrine para os músicos mateenses.
“A expectativa do grupo é das melhores, tendo em vista que muitos não conhecem o nosso trabalho e terão a oportunidade de nos assistir nesse grande evento. É uma alegria participar desse Festival pela primeira vez. Acredito que o Festival, cumprindo as nossas expectativas, será sucesso absoluto” – afirma.

Foto: Divulgação
Levi diz perceber que, tanto o público quanto os músicos de São Mateus desejam que mais festivais como o Samba, Jazz e Blues aconteçam no Município, principalmente em Guriri. “Entre os artistas do grupo, esse sentimento é unânime, pois o Município é o berço da cultura capixaba. Esses festivais são importantes porque temos muitos artistas em São Mateus que precisam desses espaços. É uma oportunidade de mostrar o nosso trabalho” – reforça.
Segundo o músico, o estilo da banda é samba raiz. Ele enfatiza que “o grupo preza por músicas antigas como canções de Demônios da Garoa, Originais do Samba, Alcione, Bete Carvalho, dentre outros clássicos do samba brasileiro”.
Foto do destaque: Claudio Caterinque/Arquivo TC Digital







