Integrante da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e do Movimento Acredito, o deputado federal Felipe Rigoni (PSB-ES) comentou nesta segunda-feira as alterações no comando do Ministério da Educação (MEC). Em nota, inclusive elenca prioridades para o novo ministro Abraham Weintraub.
“A substituição no MEC mostra pelo menos que o governo acordou e viu que a gestão anterior estava dando errado. O problema é que o novo ministro, Abraham Weintraub, também me parece um ‘olavista’ e não tem experiência em educação. No lado positivo, sabemos que ele é um gestor que sabe administrar e cumprir metas” – afirma Rigoni.
O deputado federal salienta que espera que o novo ministro apresente logo um projeto, “pois foram cem dias perdidos na educação”. Felipe Rigoni deixa claro o que entende como prioridade para o MEC.
“Precisamos dar prioridade à valorização da carreira do professor; temos urgência na reformulação do Fundeb, que acaba no ano que vem; temos que tratar da governança para fazer com que as ações cheguem na ponta, nos municípios; e temos implantar a nova base nacional curricular comum” – detalha.
O deputado ainda questiona as primeiras manifestações de Abraham Weintraub. “Por fim: ao que parece, o novo ministro parece achar que é necessário desesquerdizar as escolas e acabar com o marxismo cultural. É preciso que alguém apresente um estudo sério mostrando que esse é o problema da educação brasileira. Por enquanto, não há nenhum estudo mostrando isso”.