Vitória – Parceria firmada entre as Fundações de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes) e de Minas Gerais (Fapemig) e a Fundação Renova investirá R$ 5,7 milhões em projetos de pesquisa que proponham soluções para a recuperação socioeconômica e socioambiental das áreas atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). As inscrições para a chamada podem ser feitas a até o dia 31 de janeiro de 2019, e estarão abertas a Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) sediados nos dois estados, conforme mensagem enviada à Rede TC pela Assessoria de Comunicação da Fapes.

“A Fapes, desde a primeira hora do rompimento da barragem de Fundão, se comprometeu em buscar soluções. Procuramos a Fapemig e firmamos uma parceria para um edital conjunto, iniciativa que foi encorpada com a adesão da Capes, Agência Nacional de Águas e CNPq” – explica o diretor-presidente da Fapes, José Antonio Bof Buffon. “O objetivo é buscar o aprofundamento do conhecimento relacionado com o Rio Doce, particularmente naqueles temas agora mais voltados para a recuperação do rio e da sustentabilidade socioeconômica da região afetada” – complementa.

De acordo com a Fapes, serão selecionados e financiados projetos de pesquisa de até R$ 1 milhão e com prazo para desenvolvimento de 24 meses. As propostas devem abordar uma ou mais linhas temáticas apresentadas na chamada, como pesca, educação e cultura, uso sustentável da terra, monitoramento de ecossistema, entre outras.

Segundo Paulo Rocha, líder da frente de fomento à economia da Fundação Renova, uma das premissas da entidade é incentivar e financiar a produção de conhecimento relacionado à recuperação das áreas impactadas pelo desastre, através da criação e fortalecimento de linhas de pesquisa de tecnologias aplicadas.

“Considerando o ineditismo do rompimento e das ações de reparação, grande parte das soluções tecnológicas para os desafios encontrados pelas áreas socioeconômicas e socioambientais da Fundação ainda se encontra na fronteira do conhecimento. O apoio da Fapemig e da Fapes é essencial nesse contexto” – avalia.

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