[Assessoria de Comunicação]

Na sessão em que o Senado aprovou requerimento da senadora Rose de Freitas (PODE-ES) para convocar à Casa o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a parlamentar capixaba se posicionou duramente em relação às falas e atitudes do presidente e de sua equipe durante a reunião de 22 de maio – tornada pública na última semana por ordem do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Eu achei que estava vendo um filme de terror. Inadmissível pensar em política olhando e nos atendo às palavras daquilo que nós ouvimos”, revelou, incrédula, a senadora.

Em relação a Bolsonaro, Rose enfatizou que o presidente foi democraticamente eleito. Mas cobrou “respeito à população brasileira, ao Congresso Nacional, aos Poderes e à Constituição”.

Quanto aos ministros, a senadora começou as críticas pelo do Meio Ambiente, Ricardo Salles. “Como pode o ministro simplesmente dizer: ‘Olha, vamos aproveitar a pandemia para passarmos uma régua e trazermos os assuntos que nós queremos e não temos condições de passar’. É jogar no lixo o processo democrático. É achar que com a esperteza e a oportunidade vão construir uma nova perspectiva de Leis, de assuntos que foram conquistados no debate com a sociedade orgânica”, pontuou.

Em seguida, Rose expôs com indignação a fala da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. “Ouvir uma mulher dizer – e estou sempre defendendo as mulheres – ‘olha, presidente, fica tranquilo que vamos prender os prefeitos e governadores’, descreveu Rose, comparando neste momento a reunião a um filme de terror.

“Mas quando ouvi o ministro da Educação, aí eu tive certeza que não se tratava de um filme. Era mais do que aquilo, era um desrespeito, uma forma de entender que o poder justifica tudo que se possa fazer. ‘Por mim (em referência à fala do ministro), prendia-se todos os vagabundos que estão por aí e começava pelo STF’. O que é isso!?”, disparou a senadora.

Rose também pediu a seus colegas de Plenário uma manifestação mais convincente e crítica em relação à reunião ministerial do dia 22. Disse que o Senado não pode “se colocar diante da população brasileira como se não quisesse ver nada”.

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