sábado, setembro 7, 2024
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Espírito Santo registra 441 casos de febre do Oropouche e oito de mpox 

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DADOS DA SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE APONTAM QUE SÃO MATEUS NÃO REGISTROU CASOS DAS DOENÇAS

 

Vitória – Em 2024, o Espírito Santo já confirmou oito casos de mpox e 441 casos da febre de Oropouche. Nenhuma das confirmações ocorreu em São Mateus, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde. Os números apresentados pela Sesa são até a semana epidemiológica 34 –semana vigente– para a mpox, e até a semana 33 –finalizada em 17 de agosto– para a febre do Oropouche.

A Sesa esclarece que havia sido apresentado anteriormente o número de 48 casos confirmados para mpox. “Entretanto, trata-se do número de amostras positivas e não de pacientes contaminados”, detalha. A Secretaria explica que para cada caso suspeito de mpox são coletadas várias amostras do mesmo paciente referentes aos locais em que existem lesões aparentes no corpo.

De acordo com a Sesa, de janeiro de 2024 até quarta-feira, 23 de agosto, foram encaminhadas 577 amostras ao Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Espirito Santo (Lacen) para análise, sendo 48 positivas, que pertenciam a oito pacientes que tiveram confirmação de mpox no Estado.

Ainda segundo a Sesa, a doença é transmitida de pessoa para pessoa, pelo contato com secreções, gotículas ou aerossóis e destaca a importância da manutenção dos cuidados pessoais para evitar a contaminação pelo vírus.

A Sesa orienta que, caso haja suspeita da doença, o paciente precisa evitar o contato com outras pessoas e deve procurar imediatamente uma unidade de saúde para a realização de exames e diagnóstico. O isolamento imediato é recomendado. Objetos pessoais como toalhas e roupas de cama não devem ser compartilhados.

 

Febre do Oropouche

Vitória – Os casos de febre de Oropouche confirmados pela Sesa já somam 441 no Estado. Em São Mateus também não há nenhum caso confirmado até o fechamento da semana epidemiológica 33, até o dia 17 de agosto.

De acordo com os dados apresentados pela Sesa, os municípios com casos de Oropouche confirmados até o momento são os seguintes: Afonso Cláudio (1); Anchieta (30); Aracruz (1); Baixo Guandu (1); Brejetuba (1); Colatina (50); Fundão (18); Governador Lindenberg (7); Guaçuí (1); Ibatiba (1); Ibiraçu (22); Itaguaçu (27); Laranja da Terra (117); Linhares (8); Marilândia (5); Mimoso do Sul (11); Pedro Canário (1); Piúma (1); Rio Bananal (76); Santa Maria de Jetibá (4); Santa Teresa (3); São Gabriel da Palha (22); Serra (3); Sooretama (5); Vila Pavão (4); Vila Valério (8); Vila Velha (5) e Vitória (8).

“A febre do Oropouche é uma doença causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes) do gênero Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) da família Peribunyaviridae. O vetor da febre do Oropouche é um inseto bem pequeno, de um a três milímetros, popularmente conhecido como maruim ou mosquito pólvora” – explica a Sesa.

A pasta detalha ainda que as manifestações clínicas da infecção por OROV são parecidas com o quadro clínico de outras arboviroses, como dengue, chikungunya e febre amarela. “Os casos agudos de OROV evoluem com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados”.

As medidas para a prevenção da febre de Oropouche envolvem o manejo mecânico do ambiente e medidas de proteção individual. “No manejo mecânico é necessário manter árvores e arbustos podados, de forma a aumentar a insolação no solo, retirar o excesso de matéria orgânica (folhas, frutos e etc.); manter terrenos baldios livre de matos, dependendo da situação, e o plantio de grama pode ajudar a manter a população de maruins sob controle; e manter os abrigos de animais (aves, suínos, bovinos e outros) sempre limpos”.

Com relação às medidas de proteção individual, o uso de repelentes e roupas compridas pode ajudar a diminuir as picadas. Já o uso de telas em portas e janelas, como barreiras físicas, recomendados em alguns casos, não surtem muito efeito devido à necessidade dessas telas terem uma gramatura muito pequena, e esse fato acaba por reduzir a circulação de ar dentro dos imóveis.

A Sesa orienta que, caso haja suspeita de mpox, o paciente precisa evitar o contato com outras pessoas e deve procurar imediatamente uma unidade de saúde. Foto: Sesa/Divulgação

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