Na profissão há 18 anos, Luciana diz que somente a oportunidade de estar lecionando já é para ela uma grande realização pessoal.

“Professora não é mais aquela de óculos e saia longa. Professora agora é antenada e moderna”. A afirmação é da professora –também aventureira e alpinista nas horas vagas– Luciana Corradi, que leciona na Escola Para a Vida Professor Mesquita Neto. Na profissão há 18 anos, Luciana afirma que somente a oportunidade de estar lecionando já é para ela uma grande realização pessoal.

Apaixonada com o ofício, Luciana destaca que, apesar de ter sentido a desvalorização nos últimos tempos em relação a outras profissões, enxerga o ato de ensinar com muito bons olhos, especialmente com a oportunidade de estar se reciclando a todo instante, levando novas tecnologias de ensino para dentro da sala de aula.

A professora Simoni da Silva Fontoura aproveitou a folga para passar uns dias em Salvador.

Neste Dia do Professor (15 de outubro), a Rede TC entrevistou quatro profissionais que falaram, entre outros assuntos, do amor e do entusiasmo em dar aulas. Para a professora de Filosofia Simoni da Silva Fontoura, que tem 10 anos de profissão e atualmente leciona na Escola Estadual Nestor Gomes, é muito satisfatório poder contribuir para uma educação de qualidade.

“Comemoramos a alegria de ver um idoso poder soletrar seu nome, ou até mesmo a emoção de uma criança escrevendo e lendo. Uma tarefa árdua e muito desvalorizada. Mas o que nos motiva são o carinho e a satisfação de formar o futuro da nação em um profissional de qualidade” – salienta Simoni, que aproveitou a folga para passar uns dias em Salvador (BA).

FRIO NA BARRIGA

Professor Marcos Goes Oliveira, com 17 anos de profissão, afirma que até hoje sente “um frio na barriga” quando leciona.

Professor nas redes estadual e federal em São Mateus, Marcos Goes Oliveira, 39 anos, com 17 de profissão, afirma que até hoje sente “um frio na barriga” quando leciona. “A emoção de estar dentro de uma sala de aula ensinando não tem preço”, comenta. E para ele, a profissão é exercida com amor e não pelo dinheiro. “Está complicado porque vivemos um momento muito conturbado com classe desvalorizada. Mas estamos do lado do aluno, formando profissionais com senso crítico. A luta é grande, é uma boa profissão” – complementa.

EMOÇÃO

Professora há 23 anos, Patrícia Nunes de Oliveira garante que atua com o mesmo entusiasmo de quando começou a dar aulas.

A professora Patrícia Nunes Oliveira, que leciona atualmente na Escola Municipal Professora Herinéa Lima Oliveira afirma que fica muito emocionada ao dar aulas. Ela entende que, “mesmo com os tempos atuais em que as pessoas estão esquecendo de respeitar o profissional”, ser professora é um dom, “uma missão de vida”.

Patrícia leciona também na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e garante “ser uma experiência muito boa”. Professora há 23 anos, garante que atua com o mesmo entusiasmo de quando iniciou a carreira.

A profissional aproveitou para agradecer a Rede TC “pelo carinho e respeito com os professores, com a educação do Município”. E cita reportagens publicadas dando protagonismo a alunos e profissionais da área. “TC sempre valoriza o trabalho dos professores. Vocês nem imaginam a satisfação dos alunos ao verem os seus trabalhos publicados na Tribuna do Cricaré” – frisou.

São Mateus-ES

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