Um grupo de trabalho reunindo autoridades e empresários dos estados do Espírito Santo, de Minas Gerais e de Goiás terá 30 dias para apresentar a viabilidade econômica do Corredor Centro-Leste para o Ministério da Infraestrutura. A informação foi dada pelo governador Renato Casagrande logo após reunião nesta terça-feira (23) no gabinete do senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Federal.

Fotos: Adriano Zucolotto-GovernoES/Divulgação

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, participou da reunião, assim como os senadores capixabas Fabiano Contarato, Marcos do Val e Rose de Freitas, o secretário estadual de Desenvolvimento, Marcos Kneipp, o governador de Minas Gerais Romeu Zema, senadores e presidentes das Federações das Indústrias dos três estados.

Após a reunião, Casagrande fez um pronunciamento destacando que o principal objetivo foi fazer o convencimento da equipe do ministro para que o projeto envolvendo o Corredor Centro-Leste, que permitirá ligar o Espírito Santo à malha ferroviária nacional, seja consolidado.

Casagrande destacou que um dos principais pontos é o desenvolvimento econômico regional, já que o Espírito Santo “tem perspectivas reais de uma área portuária mais eficiente com a desestatização da Codesa, com investimentos da Imetame em Aracruz, com Barra do Riacho, com Porto Central no sul, e com a Petrocity mais ao norte”.

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Segundo o governador capixaba, como resultado, ficou definido que será criado um grupo de trabalho que reunirá políticos e empresários dos três estados para apresentar um estudo feito pela Federação das Indústrias do Espírito Santo mostrando a viabilidade econômica do projeto que inclui a transposição da Serra do Tigre.

Fotos: Adriano Zucolotto-GovernoES/Divulgação

FCA

Conforme explicou Casagrande, o Governo Federal antecipará a renovação da concessão para que a Ferrovia Centro-Atlântica, a FCA, continue operando parte da malha ferroviária nacional, o que poderá gerar essa oportunidade de investimento.

“Temos que consolidar o Corredor Centro-Leste. Temos diversas atividades e ações, algumas consolidando e outras em projetos, que vai mudar a realidade portuária capixaba. Isso poderá fazer com que haja uma intensificação das cargas no Estado. O Espírito Santo tem uma cultura do comércio internacional e é bom que a gente possa ter clareza de que esse investimento vai fazer com que o Estado se integre à malha ferroviária nacional. Se não houver esse investimento, a gente fica isolado nesse sítio ferroviário e isso pode atrapalhar o desenvolvimento do Espírito Santo. Por isso, todo o nosso esforço junto com diversas lideranças, para que possa incluir esse projeto dentro dos investimentos que a FCA terá de fazer devido à renovação da concessão” – complementou Casagrande.

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Fotos: Adriano Zucolotto-GovernoES/Divulgação

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