PAULA SPERB
PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) – “Você que está na praia, volte para sua casa e contribua para sua saúde e de seus familiares”, dizia a mensagem da caixa de som de um quadriciclo dirigido por um guarda municipal patrulhando a beira da praia de Canasvieiras, em Florianópolis, nesta quinta-feira (19).

Praia em Florianópolis. Foto: Reprodução

“As pessoas não têm mais autorização para permanecer na orla da praia. É uma decisão para evitar a aglomeração de pessoas. A gente está preocupado com a saúde de todos”, disse Ivan Couto, comandante da Guarda Municipal de Florianópolis, em vídeo gravado durante a ação em frente ao mar.
A vigilância é resultado de um decreto do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), válido por sete dias. A Polícia Militar (PM) também auxilia durante as abordagens.
Em Balneário Camboriú, o prefeito Fabrício Oliveira (PSB) emitiu decreto semelhante e também foi à beira da praia pedir para os banhistas se retirarem do local. “Estamos fazendo as abordagens na praia. Já temos quatro casos [na cidade], pedimos às pessoas que não venham a praia. O momento é de ficar em casa”, disse Oliveira em vídeo.
Um carro que fazia patrulha, equipado com caixas de som, emitia a mensagem: “A aglomeração de pessoas na praia está proibida”.
Além da abordagem aos banhistas, a Polícia Militar também tem feito ações junto aos lojistas, cumprindo o decreto estadual do governador Carlos Moisés (PSL), que determina que o comércio deve ficar fechado, exceto farmácias e postos de gasolina, por exemplo.
A capital catarinense recebeu um reforço de 60 policiais, explica o comandante do 4º Batalhão de Florianópolis, tenente-coronel Dhiogo Cidral de Lima.
“Até agora, todo mundo está se mostrando bem consciente. Flagramos alguns lugares abertos, mas todos fecharam suas portas depois das abordagens. Não tivemos nenhuma intercorrência grave de alguém se negar a fechar, todos acataram.”, contou Lima à reportagem.

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