Foi no horário do almoço, no intervalo entre as rondas, enquanto os vigilantes almoçavam, que dois criminosos armados com pistola e revólver calibre 38 atacaram as vítimas na portaria da empresa Pepsico, no km-20 da BR-381, região dos quilômetros. De acordo com o boletim de ocorrência lavrado pela Polícia Militar, a ação dos criminosos foi coordenada, inclusive, conforme relato das vítimas, um assaltante chegou a pedir permissão ao outro se poderia ficar com os telefones dos funcionários, sendo negado pelo comparsa que disse que queria somente os materiais. A PM registra que foram roubados um revólver calibre 38, dois rádios comunicadores com um carregador, um colete à prova de balas com a capa, 12 munições e um bastão.

Para a polícia, um vigilante disse que estava almoçando na guarita, próximo ao computador, enquanto o colega dele ficou de pé, ao lado. Ele informou ainda que a janela estava fechada, assim como o portão de acesso ao pátio da empresa. De acordo com o BO, os criminosos chegaram ao local numa moto desligada, vindos do sentido da Vila de Nestor Gomes, pararam próximo à guarita.

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Enquanto o piloto mexia na chave do veículo, o carona, que estava com uma mochila, desceu, tirou o capacete e se aproximou da guarita. No momento em que um vigilante abriu a janela para atendê-lo, o homem colocou a mochila na bancada da janela e pediu informações sobre onde teria um posto de combustíveis mais próximos, alegando que a moto estaria sem gasolina.

Depois que os vigilantes passaram as informações, o homem puxou uma pistola preta de trás da mochila, apontou na direção deles, anunciou o assalto, exigindo que as vítimas colocassem os objetos na mochila. O piloto também sacou uma arma, um revólver 38, e obrigou as vítimas a abrirem o portão, entrando na guarita. Os criminosos recolheram as armas e munições dos vigilantes. Antes de irem embora, os assaltantes perguntaram se havia uma arma reserva. Quando ouviu que não tinha, disse: “desculpa aí, eu sei que é f…”.

Ainda de acordo com o relato dos vigilantes, antes de fugirem, em direção à cidade de São Mateus, os criminosos orientaram as vítimas a somente ligar para a polícia depois que saíssem do campo de visão deles, após fazerem a curva. Para a polícia, os vigilantes disseram que nunca viram os dois pelas redondezas.

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São Mateus–ES

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