Gerido pela Editora Tribuna do Cricaré Ltda, sob a liderança do jornalista Antonio de Castro, o jornal Tribuna do Cricaré nasceu no dia 12 de janeiro de 1984, quando circulou a primeira edição.

A TC publicou a histórica edição de número 1.000 no dia 28 de março de 1998, ou seja, 14 anos após a sua fundação e mesmo ano em que se tornou diário, circulando de terça a sábado. Já o segundo milésimo foi alcançado em 23 de maio de 2002, apenas quatro anos depois do primeiro milésimo.

De lá para cá, chegou à edição 3.000 em 18 de maio de 2006, a 4.000 em 18 de maio de 2010, a 5.000 em 15 de maio de 2014 e a 6.000 no dia 11 de maio de 2018.

E hoje, dia 18 de maio de 2022, chega à sétima milésima edição. Nestas 7.000 edições, foram cerca de 80 mil páginas apaixonadas editadas pela TC, obras públicas imprescindíveis para o bem-estar de nossa gente.

Há 38 anos, portanto, a TC vem contribuindo para o desenvolvimento cultural, social e econômico da região norte do Espírito Santo.

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CRICARÉ

O jornal recebeu esse nome porque se coloca como um meio de comunicação aberto –uma tribuna– a todos os segmentos sociais, focado na identidade regional construída a partir dos primeiros habitantes do lugar onde se ergueu a Cidade de São Mateus, que denominaram a aldeia e o rio de Kirí-Kerê, termo que os colonizadores europeus traduziram para Cricaré.

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Nasceu, mesmo, de uma iniciativa empresarial independente, sem vínculo político-partidário, representando uma tribuna democrática.

Durante os primeiros 20 meses, a TC foi impressa na gráfica do jornal Ponto de Vista, dirigido por Matosinhos de Castro, pai dos fundadores Antonio de Castro e Márcio Castro. Naquela época, São Mateus passava por profundas transformações em sua estrutura sócio-econômica, recebendo os investimentos da Floresta Rio Doce, da Petrobras, da Aracruz Florestal e da Alcooleira Mateense, a extinta Almasa.

A população, até então predominantemente rural, começava a se concentrar na cidade. Novos profissionais e investimentos eram crescentes e as atividades sindicais e políticas também apresentavam novos contornos, já que o Brasil vivenciava o período final da ditadura militar.

Desenvolver o gosto pela leitura

São Mateus não tinha, até então, nenhum veículo de comunicação social em atividade. Tribuna do Cricaré chegava para abrir um espaço novo. Era preciso, então, desenvolver na população o gosto pela leitura de jornal, demonstrar a necessidade da informação na vida moderna.

Era preciso também desenvolver nas autoridades constituídas o respeito pelas opiniões divergentes. Foi preciso, sim, enfrentar o autoritarismo, e a história da evolução do jornal foi construída com muita luta.

TERRITÓRIO

Por força das emancipações político-administrativas, São Mateus agonizava na ostentação do título de Rainha do Cricaré. Só ainda conseguia manter a polarização regional por ação de sua Diocese, através da palavra magnética do bispo Dom Aldo Gerna.

Foi nesse contexto que veio a lume a primeira edição do jornal Tribuna do Cricaré: o poder político regional fragmentado e o povo sucumbindo, lastimavelmente amordaçado, aos resquícios culturais reacionários do coronelismo e truculentos da ditadura. As páginas da TC registraram com coragem, dando visibilidade política e proteção social, os primeiros levantes populares no território da Diocese de São Mateus, que congrega os municípios dos vales do Rio Cricaré e do Rio Itaúnas.

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Estratégica, TC potencializa valores humanos regionais

Com toda firmeza, mas respeitando a importância de cada pessoa, de cada empresa, pode-se afirmar que o jornal Tribuna do Cricaré é o marco de um novo ciclo de desenvolvimento na região polarizada por São Mateus.

Um desenvolvimento não só material, pela projeção além fronteiras que o norte capixaba ganhou por intermédio das páginas jornalísticas e pela identificação das vocações internas, mas, sobretudo, um desenvolvimento espiritual e social.

A TC potencializou os valores humanos regionais, produzindo a elevação das ideias em torno de temas fundamentais para o aperfeiçoamento das instituições e da sociedade como um todo.

Quando os irmãos Antonio de Castro e Márcio Castro lançaram a TC, São Mateus carregava o estigma da ‘terra do já teve’. Com o nosso trabalho e o de tantos outros mateenses e ‘forasteiros’ ilustres, resgatamos a importância de São Mateus, reconstruímos a sua imagem positiva, projetamos além fronteiras as suas potencialidades e imprimimos uma dinâmica construtivista na jornada interna, comunitária.

Com muito trabalho e perseverança, a TC produziu a consolidação de São Mateus como polo regional, viabilizando, com esta ação, o incremento de todo o comércio e o surgimento de novos eixos de crescimento no setor de serviços especializados.

Alinhamento científico com a dimensão espiritual

Através do jornalismo comunitário-construtivista, a TC firmou, desde logo, o seu alinhamento científico com a dimensão espiritual. A primeira entrevista com Dom Aldo Gerna, publicada numa série de três edições consecutivas, além das luzes divinas, trouxe ao jornal, também, os primeiros boicotes e restrições dos detentores do poder econômico.

“Foi aí que tivemos a mais nítida visão de ter começado a nossa jornada pelo caminho certo”, rememora o diretor-geral Márcio Castro.

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Perseverantes, os dirigentes da TC não descansaram um instante sequer, levantando pilares de uma nova ordem social para o povo dos dois vales. Muitos passos importantes foram dados, sob a sinalização luminosa das preces clamorosas do bispo diocesano.

Mas nada se compara à campanha jornalística pela implantação e consolidação do Centro Universitário Norte do Espírito Santo, empreendimento imprescindível para o desenvolvimento sustentável, capaz de gerar bens inalienáveis e multiplicadores da qualidade de vida –junto com a TC, a indústria do conhecimento de acesso público.

O jornal Tribuna do Cricaré deu passos importantes no desenvolvimento regional, mas nada se compara à campanha jornalística pela implantação e consolidação do Centro Universitário Norte do Espírito Santo, o Ceunes, empreendimento imprescindível para o desenvolvimento sustentável, capaz de gerar bens inalienáveis e multiplicadores da qualidade de vida.

A EVOLUÇÃO

Pautada na seriedade absoluta nos negócios, no respeito aos Leitores e Anunciantes, a empresa jornalística conseguiu, gradativamente, superar obstáculos e evoluir editorialmente e no uso de novas tecnologias.

De jornal quinzenário em 1984, passou a semanário em 1985, com a aquisição das primeiras máquinas gráficas de composição e impressão mecânicas. Depois das lendárias linotipos, a TC adquiriu uma impressora off-set e foi buscar tecnologia no Rio de Janeiro para implantar, em 1990, o primeiro sistema de editoração informatizada para jornais no Espírito Santo.

Ainda em 1990, introduziu a impressão em cores de cadernos especiais.

Passou a bi-semanário (duas edições por semana) em 1993, com a aquisição de mais computadores e outra impressora off-set, e a tri-semanário (três edições por semana) em 1996, quando também lançou a impressão em cores nas edições de sábado. Partiu para o lançamento de cadernos especiais.

Em julho de 1998, o jornal Tribuna do Cricaré tornou-se diário, como resultado natural de um processo permanente de evolução e melhorias contínuas.

Para chegar a diário, a TC intensificou os investimentos na ampliação e modernização do parque gráfico e no nível de informatização das atividades da empresa, abrindo novas vagas de trabalho e proporcionando novos treinamentos aos funcionários. A empresa criou o Centro de Editoração Eletrônica, o Centrel, para dar suporte aos setores de criação e produção industrial.

A apresentação gráfica do jornal atraiu a atenção de clientes em busca de qualidade de editoração e impressão para os seus produtos.

1 COMENTÁRIO

  1. Parabéns Antonio e Márcio Castro. Vocês são a prova de que, com perseverança, se vence todos os obstáculos. Parafraseando Amorim Leite. “São Mateus está de parabéns “.

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