Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin estão prontos para a largada do Rally Dakar 2020, marcada para este domingo (5) em Jeddah, na Arábia Saudita. De olho no segundo título da categoria para UTVs (SxS), os brasileiros competem novamente a bordo do Can-Am Maverick X3, o veículo atual bicampeão do Dakar, relata a assessoria Mundo Press, em mensagem à Rede TC.

Foto: Reprodução

Considerado o principal desafio do calendário off-road, o Rally Dakar programou 12 dias de disputas, além de um de descanso, para os UTVs completarem o percurso de 7.855 quilômetros até Qiddiya, onde serão conhecidos os campeões da temporada 2020. O trajeto total inclui 65% de terrenos arenosos, sendo que os trechos cronometrados (especiais) somam 5.096 km.

Os organizadores aguardam 557 competidores de 53 países no Dakar 2020, que ainda tem categorias para motos, carros, quadriciclos e caminhões. Com 46 veículos inscritos, 33 deles fabricados pela Can-Am, a categoria para UTVs promete disputas acirradas. O piloto chileno Francisco ‘Chaleco’ Lopez, vencedor de 2019 com o UTV Can-Am Maverick X3, é um dos confirmados no grid, repleto de nomes de peso.

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Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin, atuais campeões mundiais da classe T3 no Campeonato Mundial de Rally Cross Country, são fortes candidatos ao título dos UTVs no Dakar –repetindo o feito de 2018. No ano passado, eles completaram a prova em terceiro lugar da classe. Os brasileiros defendem a equipe Monster Energy/Can-Am/South Racing, representada por mais duas duplas na prova (Gerard Farres Guell e Armand Monleon, da Espanha, e Casey Currie e Sean Berriman, dos Estados Unidos).

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“As expectativas são ótimas. Cheguei na Arábia Saudita no dia 31 de dezembro, para já me ambientar ao fuso horário. É sempre bom chegar antes para acertar todos os detalhes, estamos prontos e muito motivados para buscar o melhor resultado no Rally Dakar” – garante o experiente piloto paulista Reinaldo Varela. “O Can-Am Maverick X3 foi o nosso aliado nas conquistas do Dakar e do Mundial, portanto temos muita confiança no UTV”, acrescenta.

Depois de passar a virada de ano no avião, o catarinense Gugelmin também já está em solo árabe. “O Dakar é um rali extremamente duro e desafiador, e é isso que a gente espera, ainda mais com um percurso novo para todos os competidores e repleto de areias e dunas. Será preciso ter atenção na navegação, entrosamento entre piloto e copiloto e muita calma, porque o rali pode ser traiçoeiro. Temos plenas condições de alcançar um resultado excelente e vamos em buca disso” – completa Gugelmin.

Jeddah (Arábia Saudita)

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