Dois atos foram realizados na manhã desta sexta-feira (14) em São Mateus, em adesão à greve geral deflagrada no País contra a Reforma da Previdência e bloqueio de recursos das instituições federais de ensino. Estudantes, professores e representantes de sindicatos e movimentos sociais interromperam o tráfego no km 60 da BR-101, de 8h40 às 11h20, no trevo de acesso ao Ceunes e ao Ifes, no Bairro Litorâneo. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Mateus (Sindserv) realizou outra manifestação no Centro, incluindo pauta local, com concentração na Praça Mesquita Neto e depois defronte ao Banco do Brasil.
Presidente do Diretório Acadêmico do Ceunes, Lorena Barros destacou que a manifestação na BR-101 é mais um ato que demonstra a luta dos estudantes e de outros segmentos contra os cortes financeiros nas instituições federais de ensino e à Reforma da Previdência. A vice-presidente Marcelly Campos detalhou que a manifestação contava com representantes de diversos sindicatos. Entres eles, a reportagem percebeu dos bancários, dos petroleiros, dos trabalhadores rurais e dos servidores públicos de Jaguaré. A Associação dos Docentes da Ufes (Adufes), o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Movimento dos
Pequenos Agricultores (MPA) também estavam presentes.
Minicursos e oficinas foram realizadas na pista da BR-101 durante a interrupção do tráfego. Uma mesa-redonda sobre políticas públicas na educação do campo está prevista para esta tarde.
PAUTA LOCAL
Presidente do Sindserv, Fabiane Santiago relata que uma assembleia decidiu unificar a pauta nacional com reivindicações locais dos servidores mateenses, com ato na Praça Mesquita Neto. A dirigente sindical relata que a manifestação é por reajuste salarial, reajuste do ticket-alimentação e cumprimento do plano de cargos de salários. Os servidores aproveitaram para apresentar à população um demonstrativo de despesas do Município. A concentração iniciada na Praça Mesquita Neto foi deslocada para defronte ao Banco do Brasil. O ato terminou pela manhã.
Quem nao trabalha so faz atrapalhar quem produz nesse país.. Um bando de encostado..