sexta-feira, fevereiro 7, 2025
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Diretor da Agerh afirma que o ES tem convivido com volume de chuvas cada vez menor

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Recentemente o diretor-presidente da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), Fábio Ahnert, declarou que o Espírito Santo tem convivido com um volume de chuvas cada vez menor. Segundo ele, por este motivo, o Estado vive uma nova realizada hídrica e a Agência já deve adotar, nos próximos dias, restrições de uso de água. Inicialmente, essas restrições atingiriam indústrias e a agricultura. O diretor afirmou que algumas regiões do Estado já estão com 90 dias sem chuvas significativas.

Essa medida já foi adotada pelo Estado. Em 2023, a redução foi de até 30% em alguns setores, por exemplo. Neste ano, a Agerh estuda qual porcentagem de redução do consumo de água alguns setores devem adotar. Porém, a Agência frisa que a redução não implica em racionamento, mas, de fato, as restrições antecedem ao racionamento, caso não haja volume significativo de chuva nos próximos dias.

 

MONITOR DE SECAS

Os últimos dados do Monitor de Seca da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) referentes a julho indicam uma piora nos indicadores de seca “devido às anomalias negativas de precipitação”. A seca agravou no Espírito Santo, passando de fraca para moderada no centro-norte e no sul do Espírito Santo.

Como o estado de Minas Gerais também vive um panorama parecido de seca, isso afeta diretamente as vazões dos rios Cricaré, que passam por São Mateus, e Doce. Segundo a Agerh, municípios do norte têm enfrentado uma seca mais grave, em comparação outras regiões do Espírito Santo.

“É um quadro de intensificação e agravamento da seca. Tivemos a consolidação do monitor de seca. Os índices apontam severidade em algumas cidades, inclusive. As perdas menores estão na região sul, e as maiores estão na região norte, onde há maior preocupação” – explica Fábio Ahnert.

Outra preocupação das autoridades é em relação ao período em que a seca se agrava. Segundo o diretor da Agência, esse período de maior escassez hídrica, geralmente ocorre mais para o fim do ano, após setembro.

O diretor da Agerh afirma ainda que, além da escassez de chuvas, ainda ocorre o aumento de queimadas em todo o País, inclusive no Espírito Santo.

 

Foto do destaque: Tatiana Milanez/TC Digital

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