LEO BURLÁ
DOHA, QATAR (UOL/FOLHAPRESS) – A derrota por 1 a 0 do Flamengo para o Liverpool, da Inglaterra, evidenciou o óbvio: o time carioca chegou ao Mundial de Clubes do Qatar quase sem combustível no tanque.
Com a ida do duelo para a prorrogação, o time rubro-negro pagou a conta de seu jogo de número 74 no ano, incluindo aí cinco diferentes torneios, com Carioca, Copa do Brasil, Brasileiro, Libertadores e Mundial. O time inglês, por sua vez, realizou o 55º em 2019, uma diferença de 19 partidas.
Os números não justificam tudo, mas ajudam a explicar o triunfo dos Reds, que estiveram mais perto do gol o tempo todo, embora tenha tido pela frente um adversário que usou todas as armas que tinha e endureceu o confronto no Estádio Khalifa.
“Viemos para ser campeões. A sensação é de que foi feito tudo que era possível. A equipe superou tudo, mas houve o cansaço natural de um jogo de alta intensidade. É uma realidade do calendário”, ressaltou Diego.
O goleiro Diego Alves também seguiu por caminho semelhante, mas não usou o tema como ponto crucial para o revés. O camisa 1 ressaltou a temporada de vitórias do Flamengo:
“Tem de saber ganhar e perder. Eles estão no meio de temporada, nós temos um cansaço acumulado. Estou orgulhoso pela temporada, não se pode ganhar tudo”.
A delegação rubro-negra entra de férias e se reapresenta apenas no dia 23 de janeiro. Como o Carioca já estará a pleno vapor, o time será formado por jogadores não aproveitados no Qatar e por jovens que estarão disputando a Copa São Paulo.

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